Sinta o poder de cura do perdão
Sinta o poder de cura do perdão
O perdão é discutido em lugares surpreendentes.
Não mais confinado às discussões sobre religião e filosofia moral, o perdão está expandindo seu papel como virtude e tomando o seu lugar como um importante elemento de bem-estar físico.
“O conflito não apenas deprime o espírito; ele pode levar a problemas de saúde física”, diz a página de Envelhecimento Saudável do site Johns Hopkins Medicine.
A página de Estilo de Vida Saudável do site da Mayo Clinic inclui o seguinte: “Quando alguém que você gosta lhe machuca, você pode guardar raiva, ressentimento e pensamentos de vingança — ou abraçar o perdão e seguir em frente. (...) Deixar rancores e a amargura de lado pode abrir caminho para a felicidade, saúde e paz”.
Uma ilustração poderosa disso está na reportagem do The Christian Science Monitor. O título resume bem: “Após 39 anos de prisão, encontra-se inocência e perde-se a amargura”.
Ricky Jackson é um exemplo vivo de perdão. Sua condenação, com base em uma mentira de um menino de 12 anos de idade, foi revertida.
O artigo explica que, desde que deixou a prisão, Ricky tem pensado no que fazer com o resto de sua vida e com a mentira que o levou à prisão aos 18 anos, fazendo dele a pessoa condenada injustamente por mais tempo na história americana.
Essa mentira testou os limites do perdão humano e da resiliência e o obrigou a não deixar que as circunstâncias, embora trágicas, definissem quem ele é. Mesmo na prisão, Ricky buscou preservar sua sensibilidade.
“Eu tentei ser o tipo de pessoa que minha mãe queria que eu fosse”, disse ele. “Eu era uma pessoa em uma prisão. Mas nunca me tornariam um prisioneiro”. Ricky conseguiu perdoar quem o acusou falsamente.
Como chegar ao ponto de perdoar algo tão errado? “Comece aos poucos”, diz o Dr. Fred Luskin. Como diretor dos Projetos de Perdão de Stanford e consultor sênior na promoção da saúde na Universidade de Stanford perguntaram-lhe: “Pode-se incorporar o perdão na vida diária?” “O perdão pode começar aos poucos”, disse ele.
“Pratique-o nas pequenas coisas em sua vida: a próxima vez que você ficar com raiva de alguém por uma coisa banal, pratique perdoá-lo. Faça disso uma escolha consciente, deixe passar e perceba o quão bem você se sente.
Quando estiver bravo com alguém, pergunte-se: ‘Vale a pena sofrer?’ Se você está confuso e incerto sobre isso, pergunte a alguém que já praticou o perdão. Essa pessoa lhe dará um relatório brilhante sobre o valor do perdão em sua vida. Não precisa apenas acreditar em mim".
Quando o perdão parece quase impossível, a oração pode fazer a diferença. Veja-a como um processo de duas etapas: 1. Humildemente, tranquilize a mente humana, na qual residem o ressentimento e mágoa e 2. Tente compreender a Deus como a verdadeira fonte de pensamento.
Se você for como eu, ao abrir a porta do seu pensamento, você poderá sentir a tensão e a dor da raiva serem lavadas pelo Amor divino. É um sentimento poderoso e inesquecível que restaura a saúde física e mental.
* Bob Clark pratica profissionalmente a Ciência Cristã em Belleair, Flórida.