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Uma solução para a criminalidade

Uma solução para a criminalidade

11/10/2017 Thomas Mitchinson

Essa diferenciação entre o indivíduo e o pecado não é uma maneira nova de pensar.

Uma boa notícia para a cidade de Nova York pode ser também uma boa notícia para outras cidades. Nova York alcançou uma das taxas de criminalidade mais baixas de sua história. No ano passado, os assassinatos praticados por gangues diminuíram quase um terço, em relação ao ano anterior. O Delegado de Polícia James O’Neill atribui esses índices ao novo método de lidar com os infratores: “Ir para a cadeia ou procurar ajuda para seus problemas, tais como, treinamento profissional, aconselhamento ou monitoramento”. Isso é evidência de que podemos ajudar os indivíduos a abandonar os modos de vida ilegais e degradantes e a encontrar uma vida moral e cheia de progresso.

O livro lançado recentemente intitulado: Place Matters: Criminology for the Twenty-first Century [O lugar importa: Criminologia para o Século XXI], de David Weisburd e outros, explica uma mudança de foco “das pessoas para os eventos, dos criminosos para os crimes em si”. Parece que cada vez mais os responsáveis pela aplicação da lei estão descobrindo a eficácia de separar o crime do criminoso. Em outras palavras, se pudermos aprender a tratar o infrator e ajudá-lo a encontrar um melhor senso de si mesmo, podemos trazer cura para muitas vidas e diminuir a criminalidade.

Essa diferenciação entre o indivíduo e o pecado não é uma maneira nova de pensar. Na verdade, ela foi praticada com êxito há mais de 2.000 anos por Cristo Jesus, que trouxe reforma e cura para a vida daqueles que encontrava. Ele foi chamado de “amigo de publicanos e pecadores” pois aqueles que a maioria de nós consideraria sujos, criminosos ou indignos eram vistos por Jesus como filhos de Deus; sua compreensão e seu amor provocavam mudanças no caráter e no estilo de vida do indivíduo.

O mesmo é verdade ainda hoje. Louis Fuentes pode atestar isso. Preso no estado de Nova York por crimes cometidos sob o efeito de drogas, ele desejava desesperadamente curar a desonestidade e os vícios que cresciam desenfreados em sua vida.

Durante um culto religioso na prisão, ele foi apresentado à ideia de que possuía uma identidade espiritual, isto é, uma identidade inata que era sem pecado, inteiramente separada de sua história criminal e comportamental. Quando ele começou a compreender e a aceitar esse fato acerca de si mesmo, descobriu que poderia passar a viver partindo dessa premissa, conforme declara o versículo da Bíblia: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).

Uma parte importante de sua busca por libertação do vício em cigarros e drogas foi o estudo da Bíblia e do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, que o ajudou a compreender a Bíblia. Em seu livro, Eddy define o Cristo, que Jesus demonstrou, desta maneira: “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana”. Essa voz interior fala a todos nós, fala do nosso valor e da nossa essência naturalmente boa, por sermos filhos de Deus. O Cristo também nos dá a capacidade de nos afastar de hábitos e comportamentos prejudiciais, como Jesus mostrou, curando Zaqueu da desonestidade e Maria Madalena do pecado.

Fuentes prestou atenção a essa mensagem divina e orou diariamente para ser obediente a Deus, e sua vida se transformou. Quando ele saiu da prisão e foi procurar emprego, seu consultor lhe disse para “adulterar o currículo” para facilitar as coisas. Fuentes negou-se a fazer isso.

“Eu sabia que tinha de ser sincero sobre meu passado, para obter emprego, e estava preparado para informar todos os detalhes de modo completo e exato. Minha fé em Deus crescia diariamente. Com esses objetivos em mente, senti-me muito confiante de que Deus me guiaria a um emprego adequado”, Fuentes relatou no livro Healing Spiritually [Curar espiritualmente]. Foi contratado, aprendeu o ofício de mecânico e trabalhou nesse emprego por muitos anos.

Ele declarou: “Em um mundo onde parece que praticar ações desonestas muitas vezes ajuda a avançar, minha experiência provou que, ao ser honesto, você é recompensado de maneira justa por nosso Pai celestial”.

O reconhecimento de que Deus é o Pai-Mãe de todos, incondicionalmente amoroso, nos liberta de restrições hereditárias, erros passados ou da sensação de que somos impotentes diante do vício ou de qualquer outro comportamento degradante.

À medida que compreendemos nossa identidade espiritual como filhos de Deus e expressamos qualidades divinas, tais como: honestidade, integridade, compaixão, perdão, discernimento e coragem moral, nós também podemos ser redimidos pelo Cristo sanador, que nos liberta de tudo o que é errado e nos capacita a ser uma bênção para os outros.

* Thomas Mitchinson escreve sobre a relação entre a espiritualidade e a saúde. Ele também é o Comitê de Publicação da Ciência Cristã para o estado de Illinois, EUA.

Artigo publicado originalmente em Daily Herald.



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