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Endividamento dos brasileiros já indicava alta antes mesmo da pandemia

Endividamento dos brasileiros já indicava alta antes mesmo da pandemia

04/08/2020 Divulgação

Estudo especial da CNC mostra que condições de crédito mais favoráveis a partir de 2019 impulsionaram a contração de dívidas pelas famílias.

Endividamento dos brasileiros já indicava alta antes mesmo da pandemia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) produziu um estudo especial sobre o comportamento do endividamento dos brasileiros durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Utilizando os resultados mensais da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), a CNC analisou informações sobre o nível de comprometimento da renda do consumidor com dívidas no período, assim como contas em atraso, além da sua percepção em relação à capacidade de pagamento.

Existem hoje no Brasil quase 11 milhões de famílias (10.952.420) que possuem algum tipo de dívida. Há um ano, esse número era 5,8% menor (10.356.426, em julho de 2019). O percentual de endividamento dos brasileiros cresceu durante a pandemia: saiu de 66,2% em março para 67,4% em julho, alcançando o maior nível desde o início da realização da Peic, em janeiro de 2010.

Porém, de acordo com a pesquisa, a trajetória crescente do endividamento já era observada antes da crise, com tendência ascendente desde o fim de 2018, acentuando-se no ano passado - coincidindo com o ciclo de redução dos juros. "Com condições de crédito mais favoráveis desde o início de 2019, as famílias vinham aumentando a aquisição de produtos mais dependentes do crédito, sustentando o consumo através do maior endividamento”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

O surto de covid-19 impactou de maneira bem diferente os dois grupos de renda estudados pela pesquisa da CNC. Enquanto a necessidade de crédito cresceu entre as famílias que recebem até 10 salários mínimos, com o percentual de endividamento saltando de 67,1%, em março, para o recorde de 69%, em julho, as consideradas mais ricas aumentaram a propensão a poupar, com este mesmo indicador caindo de 62,1% (março) para 59,1% (julho).

O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas aumentou durante a pandemia, passando de 7 meses em março para 7,4 meses em julho. A proporção de endividados com vencimentos de compromissos em até três meses apresentou redução a partir de abril. Por outro lado, aumentou a proporção de famílias com dívidas a vencer no prazo de 6 meses a 1 ano, assim como aquelas acima de 1 ano. “Esse movimento de alongamento das dívidas, ou seja, a procura por compromissos vincendos em prazos mais longos, melhora a capacidade das famílias de quitarem seus débitos. À medida que os prazos aumentam, as prestações tendem a ser menores, encaixando-se melhor nos orçamentos domésticos, que, naturalmente, foram encurtados com a crise”, destaca a economista da Confederação.

Fonte: CNC



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