Região do Jaíba conquista a primeira Indicação Geográfica em fruticultura, em Minas
Região do Jaíba conquista a primeira Indicação Geográfica em fruticultura, em Minas
Fruticultura da região do Jaíba gera 80 mil empregos, diretos e indiretos.
Os fruticultores da Região do Jaíba comemoram uma grande conquista. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) aprovou a Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), para a produção de banana, manga, mamão e lima ácida tahiti, produzidos na região. O reconhecimento vai beneficiar cerca de 2.500 fruticultores, que produzem mais de 450 mil toneladas de frutas por ano. É a primeira vez que o segmento da fruticultura recebe a Indicação de Procedência em Minas Gerais.
A região do Jaíba, no Norte de Minas, abrange os municípios de Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Porteirinha, Nova Porteirinha, Verdelândia, Pedras de Maria da Cruz e Capitão Enéas, e parte dos municípios de São Francisco, Januária, Itacarambi, Manga e Montes Claros.
A partir de 1970, a capacidade produtiva da região ganhou relevância com o desenvolvimento do “Projeto Jaíba”, na época, o maior projeto de irrigação da América Latina. Com a conclusão da instalação dos canais, foram assentadas as primeiras famílias de colonos que passaram a produzir, entre outros produtos agrícolas, as frutas. Ao longo das décadas de 1980 e de 1990, essa capacidade de produção fruticultora foi se tornando notória. Isso porque, as frutas da região possuem sabor mais acentuado, o que proporciona ganho de mercado nacional e internacional.
Foi graças a muitos desses diferenciais competitivos que tornou possível a conquista da IP, que garante a procedência do produto e sua qualidade, valorizando o trabalho dos produtores das regiões contempladas. O reconhecimento conferido pelo INPI, favorece a abertura de novos mercados, agregando ainda mais valor aos produtos e fortalecendo os elos da cadeia produtiva.
De acordo com dados da ABANORTE, a fruticultura da região do Jaíba exporta 40% da produção de limão, 10% da produção de manga e 1% da produção de bananas e mamão do país. Além disso, gera 80 mil empregos, diretos e indiretos.
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Fonte: Sebrae Minas