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Passo a passo para sua empresa se tornar “aterro zero”

Passo a passo para sua empresa se tornar “aterro zero”

03/11/2022 Andrea Pegorini Lacerda

Quando se trata de proteger o planeta, não existe segredo industrial.

Passo a passo para sua empresa se tornar “aterro zero”

Sempre fui dessa opinião, ainda mais agora, tendo participado de um projeto de Aterro Zero do início ao fim. Além de constatar que é possível chegar lá, tirei várias conclusões e quero compartilhar o passo a passo ideal para as empresas que desejam dar um destino sustentável aos seus resíduos.

O primeiro passo é realizar um inventário, ou seja, um verdadeiro “raio-x” dos dejetos para esclarecer a destinação atual, volumes e quantidades. A partir daí, é precisar definir novas destinações que agreguem valor ao resíduo e o coloque de volta na cadeia produtiva, caso isso seja possível. Mas atenção: minha dica é começar do mais fácil para o mais difícil, pois sua equipe irá se engajar, vibrar e redobrar energias ao “ticar” cada item da lista.

Uma forma de pesquisar as potencialidades de cada resíduo é estudar o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), divulgado no primeiro semestre de 2022. O documento traz as metas relacionadas à reciclagem de diferentes materiais para os próximos 20 anos, com o objetivo de reaproveitar muito mais resíduos do que é feito hoje. Algumas alternativas para esse reuso são, além da reciclagem, a compostagem, a biodigestão e a recuperação energética.

Além disso, surgiu o Certificado de Crédito de Reciclagem, dentro do Programa Recicla+, parceria entre os ministérios do Meio Ambiente e Economia. A ideia é garantir que resíduos como o papelcartão tenham circularidade por meio de cooperativas, com notas fiscais sem duplicidade e garantia de veracidade. Cada vez mais, a legislação torna a indústria corresponsável por esse processo, para que o insumo retorne ao processo produtivo e fomente a economia circular.

Para isso, as marcas de bens de consumo precisam comprovar a logística reversa de suas embalagens. Sabemos que, no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são reaproveitados, enquanto países como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia têm uma média de 16% de reciclagem, conforme a International Solid Waste Association (ISWA). Se a comparação for feita com países desenvolvidos, os números ficam ainda mais distantes. O índice de reciclagem alemão, por exemplo, é de 67%.

Mas se você é da indústria brasileira, com certeza já arregaçou as mangas para fazer sua parte, não é mesmo? Por exemplo, o que é feito das embalagens que acondicionam seu produto depois que você o entrega ao cliente final? O consumidor também precisa entender como separar o lixo em casa para que ele retorne à produção de maneira adequada. Mais do que isso, a população é um agente influenciador da conscientização de que o lixo pode, e deve, tornar-se um novo produto.

* Andrea Pegorini Lacerda é gerente de Meio Ambiente da Ibema.

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Fonte: Smartcom Inteligência em Comunicação



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