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Por que ainda não conseguimos cuidar do planeta?

Por que ainda não conseguimos cuidar do planeta?

24/11/2022 Renata Lemos

O acordo, assinado pela maioria absoluta dos países, foi resultado da COP 21, que aconteceu em Paris, em 2015, e entrou em vigor em 2016.

Por que ainda não conseguimos cuidar do planeta?

Está encerrada a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas e fica o questionamento: Iremos realmente nos comprometer com a mudança ou continuaremos a fazer promessas vazias e aguardar as duras consequências?

A princípio, pode soar agressiva minha colocação, mas gostaria que refletisse a respeito das últimas conferências realizadas pela ONU que têm um objetivo comum: reforçar o Acordo de Paris.

Para contextualizar, o Acordo de Paris tem como principal meta assegurar que o aumento da temperatura média global não ultrapasse 1,5ºC no cenário mais otimista e que não ultrapasse de forma alguma 2ºC, em relação ao nível pré-industrial. Esse acordo, assinado pela maioria absoluta dos países, foi resultado da COP 21, que aconteceu em Paris, em 2015, e entrou em vigor em 2016.

Após esta, outras 5 conferências sobre o clima aconteceram, incluindo a COP 27, e o assunto permanece o mesmo pois não há avanços significativos, apenas declarações com queixas das nações mais vulneráveis apresentando seus prejuízos, e resistência das nações desenvolvidas em compensar os danos causados.

Foi dado para essa conferência o nome de COP da Implementação, ou seja, o objetivo é colocar em prática os acordos da COP 26 e avançar para cumprir o Acordo de Paris. Entretanto, o que vimos até o momento é que não se chegou a um consenso sobre o financiamento climático.

Nesta COP o tema “Perdas e Danos” teve muito destaque, trata-se das consequências irreparáveis do aquecimento global, como as inundações no Paquistão e as pequenas ilhas que correm o risco de desaparecer devido ao aumento do nível do mar.

Agora reflita comigo: Não seria óbvio que as grandes potências mundiais, que enriqueceram poluindo o planeta, sejam responsáveis por reparar os danos sofridos pelas nações em desenvolvimento, que são as que menos contribuem para o efeito estufa?

Eu acredito que sim. Mas a resistência das nações mais ricas não nos dá certeza que será esse o caminho.

Muitos podem dizer que aumentar a pressão para que os países cumpram o que foi definido seria uma alternativa. Mas como os acordos e protocolos da ONU, apesar de respeitados internacionalmente, não têm força de lei, basta alguns percalços domésticos para que os compromissos com a mudança climática global fiquem em segundo plano. Vemos esse movimento ano após ano.

E considerando todos esses pontos, chego à conclusão que a solução efetiva para as questões climáticas está nas mãos de cada um de nós, não somente dos representantes das nações.

Cotidianamente, no exercício do meu trabalho, noto que as grandes mudanças nas organizações começam da mudança de um único indivíduo. E por mais utópico que possa parecer, acredito que para atingirmos as metas do Acordo de Paris devemos, individualmente, nos responsabilizar pela mudança.

Comece por você, amplie para seu núcleo familiar, estenda seus conhecimentos para sua empresa e aja! O exemplo arrasta multidões, já diria o velho ditado. Mas entenda a urgência. O aquecimento global não é mais uma projeção dos cientistas, é realidade.

Que tal começar apagando ou ao menos reduzindo as pegadas de carbono que você deixa por aí?

* Renata Lemos, consultora especialista em desenvolvimento de líderes e cultura organizacional e fundadora do Instituto Excelência Gestão e Cultura.

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Fonte: Naves Coelho Comunicação



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