Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Feliz Dia do Síndico

Feliz Dia do Síndico

01/12/2020 Paulo Melo

Em comemoração ao Dia do Síndico, este artigo de opinião procura estimular uma profunda reflexão sobre o verdadeiro papel do síndico e do próprio comportamento na figura do representante do condomínio junto à sociedade.

O dia 30 de novembro é a data em que se comemora o dia do síndico. Conforme convenção de entidades de síndicos do Brasil todo e algumas leis municipais, estaduais e distrital.

Simbólico e poético! Porém, a simples instituição da lei ainda não foi suficiente para valorizar de fato essa honrosa missão.

Os síndicos são muito importantes para a sociedade, mas acabam não sendo valorizados pelos condôminos e funcionários de condomínios.

Os conflitos que o síndico tem que resolver, combinado com os problemas do condomínio, o fazem solitário e desvalorizado.

No entanto, os síndicos e gestores condominiais acabam esquecendo que, assim como em outras missões, o mais importante é ser persistente para conseguir cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia. 

O condomínio é a base democrática e participativa de uma sociedade. O que seria dos condôminos sem um síndico para responder civil e criminalmente, assinar contratos, cuidar da conservação e guarda das áreas comuns do condomínio, identificar problemas na infraestrutura ou em equipamentos, elaborar previsão orçamentária anual, realizar a prestação de contas, fiscalizar o pagamento das taxas condominiais buscando evitar a inadimplência, aplicar e cobrar multas ou advertências caso seja necessário, garantir o pagamento de funcionários e outras despesas, e buscar a contratação do seguro do condomínio.

Mas não podemos desanimar, pois em contraponto a falta de respeito histórica ao síndico, estão surgindo entidades que buscam fortalecer as prerrogativas do síndico e valorizar cada vez mais o seu trabalho pelo condomínio.

Assim como em qualquer outro trabalho, é necessário ter perseverança e persistência, além de atualizar-se constantemente em cursos e congressos.

Em suma, a valorização da profissão começa pelos próprios síndicos, que devem acreditar e difundir esta ideia.

Por exemplo, se recebemos propina de algum prestador de serviço, qual será o resultado disso? Com certeza será ruim.

O mesmo ocorre com a política, quanto mais fizermos besteiras, mais desvalorizarmos a importância do síndico, menos importância teremos na sociedade. Então, comece hoje, comece por você, seja honesto, competente e conciliador.

Percebam que o síndico tem um propósito ético e moral de contribuir para a mudança desse país. Chega do “jeitinho brasileiro”, da “malandragem”, do “gato”, do “todo mundo faz isso”, da “lei do me dar bem a todo custo”, do “honesto no Brasil é trouxa”.

E como posso fazer isso? Comece em seu condomínio, no seu trabalho, nas atividades diárias e em sua casa.

Administre bem o seu condomínio, dê atenção ao tempo e entregue as atividades dentro do prazo, respeite os compromissos, cuide do seu ego, valorize o trabalho dos demais, seja colaborativo, compartilhe informações, atualize-se, ajude os demais e, quando se fizer necessário, bata no peito e diga “isso eu resolvo”.

Administre o seu condomínio de forma ética, cumpra as leis, pague os impostos, preocupe-se com o ambiente onde vive, use os recursos do seu condomínio de maneira otimizada, estimule os melhores resultados, procure ser um cidadão melhor, cobre o que é correto, cobre honestidade como o mínimo que se espera de qualquer um, seja carinhoso e responsável com seus vizinhos.

Somos mais de 450 mil síndicos em todo Brasil, cuidamos de 70 milhões de brasileiros, movimentamos mais de 120 bilhões de reais, geramos mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos, e estamos aí para cuidar das pessoas.

Somos todos Síndicos pelo Brasil. Síndico, eu tenho orgulho de ser!

* Paulo Melo é Especialista em Condomínios, Administrador, Jornalista e está Síndico em 6 Condomínios, Presidente Nacional da Associação Brasileira de Síndicos e Condomínios – ABRASSP e Vice-presidente do SindiCONDOMÍNIO-DF.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena