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Fusão e aquisição frente à pandemia da Covid-19

Fusão e aquisição frente à pandemia da Covid-19

11/12/2020 Amanda Lima

Não é novidade que com a pandemia vários setores da economia foram afetados e precisaram passar por mudanças.

Entre elas, podemos citar alguns como por exemplo, o fortalecimento do e-commerce, o home office e o setor de entretenimento investindo em shows online (lives). Nas operações de M&A não foi diferente.

A M&A é uma sigla, em inglês, que significa Mergers and Acquisitions (fusão e aquisição), caracterizada como operações societárias, de compra e venda de empresas.

Quando ocorre a fusão, uma empresa se incorpora à outra, já na aquisição, a empresa compra outra empresa, ou seja, toma posse.

Empresas que se submetem a esse tipo de operação, geralmente, buscam diversificar investimentos e obter novos ganhos. Além disso, este tipo de negociação colabora para redução de concorrência.

Mas, é importante frisar a mudança que a fusão ou aquisição podem ocasionar na forma de trabalho, por isso, deve ser feita com muito cuidado e responsabilidade.

Essas negociações são capazes de trazer retorno financeiro mais rápido em comparação com uma empresa.

Na fusão ocorre a criação de uma nova empresa, já na aquisição, uma das empresas envolvidas se mantém, nessa lógica, a fusão é uma permuta de ações e a aquisição, o pagamento ocorre por meio de ações, títulos ou dinheiro. Logo, as chances de crescimento dos envolvidos são maiores.

O M&A para se consolidar passa por alguns processos, tais como; estratégias, preparação/ ato preparatório (definir interesses dos envolvidos), due diligente (auditoria), reorganização societária, negociação contratual (LOI), contrato principal/ acordo de acionistas e o fechamento formal de todo processo.

No Brasil, o M&A cresceu nos últimos anos, porém, assim como em todo mundo, com a chegada da pandemia do novo coronavírus houve cancelamento e também paralisação de transações. Como foi o caso da Outback e Laureate.

Mesmo em meio ao contexto de incertezas outras instituições decidiram arriscar e manter as negociações, a Oi e a Petrobras são bons exemplos.

De acordo com dados da Refinitiv, a quantidade de fusões e aquisições cresceu 46% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2019, para 12,5 bilhões de dólares.

Mesmo com esse aumento, as transações acumulam queda de 38% no ano. Isso tudo em função de acordos que enxugaram no início de 2020.

Vale a pena lembrar que empresas concorrentes nem sempre são competidoras durante seu tempo de existência.

A fusão pode até ser complexa na prática, vai depender do tipo das empresas envolvidas no processo — e de seu tamanho.

Ainda assim, as fusões se mantêm crescendo no mercado brasileiro e internacional, por conta das suas vantagens.

Dessa forma, pós pandemia, a M&A pode ser uma boa alternativa para evitar que muitas empresas fechem as portas. E em paralelo a isso, promover a recuperação e o crescimento econômico a nível mundial.

Para o próximo ano, a expectativa é que ocorram muitas oportunidades de fusões e aquisições de empresas no Brasil.

Que assim seja!

* Amanda Lima é advogada do escritório Bastos Freire Advocacia.

Fonte: Naves Coelho Comunicação



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