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Novos mandatos, novas cidades?

Novos mandatos, novas cidades?

12/01/2021 Fabrício Ormeneze Zanini

O que se pode esperar da transformação digital nas prefeituras.

A chegada de novos líderes nas prefeituras do Brasil trará também novos desafios, já que a tendência para os próximos anos é a tentativa de tornar as cidades mais inteligentes.

Nesse aspecto, a principal mudança que os gestores devem enfrentar é a automação e a transformação digital dos setores da administração pública.

Um desafio complexo e burocrático, mas que tende a trazer benefícios a curto, médio e também longo prazos para todas as cidades que adotarem.

O objetivo de tornar as cidades cada vez mais inteligentes é visto como uma vantagem que abrange diversos setores da administração.

Uma cidade conectada e inovadora está diretamente relacionada ao crescimento socioeconômico local, por exemplo.

Quando uma cidade proporciona o bem-estar de uma população, faz a gestão do meio ambiente e dos serviços públicos de forma adequada, essa cidade inteligente acaba atraindo pessoas que querem viver nela, desenvolver os seus negócios e implantar suas empresas. E, assim, ela realmente começa a fazer parte de um ecossistema.

Além disso, um local que valoriza seus moradores e oferece qualidade de vida tende a ser também valorizado e, consequentemente, gera otimismo, boas expectativas e incentiva o investimento regional, trazendo novas pessoas e também cativando aquelas que já fazem parte do ambiente.

E, por isso, o caminho para se investir em tecnologia e tornar os serviços públicos mais eficientes passa por uma análise criteriosa de todos os processos que envolvem a administração pública municipal.

Em uma análise das principais áreas, como saúde, educação e mobilidade, deve-se investigar o que é possível melhorar nesses processos, o que é possível fazer de diferente e inovar nesses locais.

Dessa forma, uma prefeitura consegue dados concretos para criar medidas efetivas, e não somente paliativas, para transformar uma cidade em um ambiente saudável e acolhedor para os cidadãos, que são o principal motivo e razão para que os gestores busquem melhorias.

Dentre as principais características que identificam uma cidade inteligente, no topo está o cuidado com a qualidade de vida dos moradores. Por isso, o conhecimento aprofundado sobre o funcionamento do município é essencial. As ferramentas hoje são a base principal para que bons planos diretores sejam desenvolvidos.

Quando juntamos tecnologias como drones - que podem fazer sobrevoos e coletar dados - e Internet das Coisas - que começa a contar fluxo de pessoas e de veículos e consegue gerar pesquisas -, todas essas ferramentas proporcionam o desenvolvimento de um plano diretor assertivo.

O uso de dados e a otimização que a tecnologia proporciona para compreender cenários e gerar soluções são os pontos que faltam no sistema público, que muitas vezes ainda segue pilares engessados e pouco efetivos na resolução de problemas.

Dentro da gestão de uma cidade, saber interpretar os problemas, entender as falhas e compreender as necessidades de quem vive a cidade são virtudes imprescindíveis e que podem, facilmente, serem instauradas com o auxílio do mundo digital.

* Fabrício Ormeneze Zanini é diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

Fonte: Central Press



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