Projeto de conservação da Amazônia recebe investimento internacional
Projeto de conservação da Amazônia recebe investimento internacional
Iniciativa deve gerar créditos sustentáveis para compensar impactos ambientais com a preservação do meio ambiente e subsistência das comunidades locais.
Com o propósito de salvaguardar o meio ambiente e fomentar vantagens sociais e econômicas para as comunidades locais, o projeto Green Guardians, liderado pelo Grupo Diax, do Rio Grande do Sul, concretizou a aquisição de uma extensão territorial de cerca de 10 mil hectares nas proximidades do município de Novo Aripuanã, no estado do Amazonas, com o objetivo de negociar créditos de biodiversidade. Todo o projeto poderá ser acompanhado em tempo real, e uma plataforma vai tokenizar os créditos de sustentabilidade gerados pelo projeto, que serão comercializados no mercado de capitais, em um processo 100% rastreável e seguro.
O espaço, que equivale à região central do Rio de Janeiro, permitirá a negociação de créditos de biodiversidade em todo o mundo. Uma plataforma desenvolvida para acompanhar em tempo real a preservação ambiental fará a tokenização dos ativos gerados para conservação da natureza. Os créditos de sustentabilidade gerados pelo projeto – serviços ecossistêmicos de benefícios proporcionados pela floresta preservada – contabilizam elementos como o estoque de carbono e os impactos positivos da preservação da fauna, flora, nascentes e fluxo hidrológico, entre outros.
O Green Guardians foi pensado para ser um projeto colaborativo. Ele será totalmente aberto, mostrando micro monitoramentos em tempo real, com informações via satélite. O uso de tokens em blockchain, comercializados no mercado de capitais, por meio de CPR-Verdes, na B3, também tornam o projeto 100% rastreável e seguro, impedindo, inclusive, dupla venda do mesmo crédito de sustentabilidade.
O empreendimento está na etapa final da liberação de um investimento superior a 1 bilhão de dólares do Grupo Financial, de Nova Iorque, para a implementação das próximas etapas do projeto. Com esse aporte, a região adquirida deve ser ampliada para dez milhões de hectares até o final de 2028, uma área equivalente ao estado de Pernambuco. O projeto ambiciona ser uma referência mundial na preservação da floresta.
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Fonte: Santafé Ideias e Comunicação