Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Holding familiar é alternativa para reduzir perda patrimonial de herdeiros

Holding familiar é alternativa para reduzir perda patrimonial de herdeiros

22/11/2022 Divulgação

Pelo método convencional, utilizando o inventário, a perda de patrimônio gira em torno de 16% e 30%. Na holding familiar, esse número fica entre 3% e 4%.

Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, o número de inventários em 2021 subiu 40% em relação à 2020, um crescimento recorde que reflete as mortes causadas pela pandemia da COVID-19.

Perante esse cenário, o planejamento sucessório tem sido um assunto recorrente nos últimos anos.

Enquanto empresários e investidores optam pelo caminho tradicional de dividir o patrimônio após o falecimento do proprietário, um dos métodos de planejamento sucessório que funciona como alternativa é a holding familiar, considerada menos burocrática por não precisar de um inventário, obrigatório em situações de testamentos e que pode gerar perda patrimonial entre 16% e 30%.

Já em uma holding familiar, com o planejamento em vida, esse custo de perda patrimonial cai para 3% ou 4%. 

A holding familiar é um modelo que envolve um processo multidisciplinar, abrangendo matérias de cunho familiar, sucessório, imobiliário, societário, tributário e contábil.

O planejamento via holding familiar é indicado para qualquer família que tenha por objetivo estruturar em vida a partilha de seu patrimônio com possibilidades tributárias mais benéficas e segurança jurídica, inclusive no caso de sucessão de controle das empresas operacionais.

Por serem complexas, essas estruturas variam de caso a caso, podendo abarcar a criação de mais de uma camada estrutural de proteção dos bens, tanto para sua correta alocação, como também para eficiência sob o ponto de vista tributário, diminuindo tanto a exposição dos bens, quanto a carga tributária incidente.

Em uma holding familiar a distribuição do patrimônio aos herdeiros é feita em vida por meio de uma doação das cotas sociais – respeitadas as normas impositivas relacionadas à vocação hereditária –, gravadas com algumas cláusulas que assegurem ao doador o direito de se manter no controle de tudo enquanto estiver vivo.

Sobre a doação das cotas sociais, o doador recolherá o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), cuja base de cálculo pode variar de acordo com a legislação estadual do domicílio do doador.

No tocante aos custos com a estrutura societária, tudo dependerá da conjuntura familiar, bem como das estratégias adotadas que melhor atendam às necessidades de cada família de modo que o valor patrimonial não é o único balizador dos custos envolvidos, variando estes de acordo com a definição estrutural societária de menor ou maior complexidade, de acordo com o propósito definido pela família.

De acordo com o advogado da BMM - Bicudo, Matos e Morais Advocacia Personalizada, Rafael Matos, na holding familiar cada membro da família possui cotas, semelhante ao funcionamento de uma sociedade.

“Apesar dessa doação patrimonial aos herdeiros ocorrer em vida, será o titular que controlará tudo enquanto estiver vivo. Após o falecimento do titular, os herdeiros passam a administrar suas próprias partes integralmente. É uma garantia tanto para o titular quanto para os herdeiros que o patrimônio será transferido de forma segura e sem maiores problemas”, informa Matos.

Desta forma, respeitada as premissas impositivas da lei, dentro do mecanismo da holding familiar a partilha dos bens é feita em vida de acordo com o ato de vontade do titular dos bens.

Ademais, esse modelo flexibiliza a antecipação da herança, evita bloqueio de bens e economiza custos de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações, ITBI (Imposto de Transmissão de bens Intervivos) e IR (Imposto de Renda).

Para mais informações sobre holding familiar clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: LB Comunica



Compra centralizada de medicamentos para tratamento de câncer

A centralização das compras permite negociar com maior eficácia junto aos fabricantes.

Autor: Natália Soriani


“Pente-fino” do INSS revisará 800 mil benefícios temporários

Advogada explica quem corre risco e como garantir a manutenção dos auxílios.

Autor: Divulgação


O Imposto do Pecado: Quem paga a conta?

Este tributo é visto como uma medida potencialmente transformadora que pode impulsionar significativamente a saúde pública e a sustentabilidade ambiental no Brasil.

Autor: Divulgação


Home care, os planos de saúde e os direitos do paciente

O conceito de home care é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da saúde, especialmente no Brasil.

Autor: José Santana Junior


Você contribui a mais com INSS?

Ela está lá, presente no contracheque de qualquer trabalhador com carteira assinada e nas cobranças mensais referentes ao funcionamento do MEI.

Autor: Marcelo Maia


Planejamento patrimonial ou sucessório? Na verdade, os dois!

Preocupar-se com o presente, o agora, é algo inerente a qualquer empresa. Até porque são as decisões deste instante, do hoje, que ajudam a determinar o amanhã.

Autor: Mariella Bins Santana


Aposentado pode permanecer em plano de saúde empresarial

Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que ex-funcionários aposentados devem assumir a integralidade da mensalidade do plano de saúde, em modalidade de coparticipação.

Autor: Natália Soriani


Desafios e soluções para condomínios com a legalização da maconha

Advogado Dr. Issei Yuki aponta aspectos críticos para a administração condominial.

Autor: Divulgação


Hiperjudicialização da saúde no Brasil: gargalos e soluções

A hiperjudicialização da saúde no Brasil é um fenômeno crescente que tem gerado preocupações significativas no sistema Judiciário.

Autor: Natália Soriani


Obra analisa direitos familiares sob o viés da afetividade

Com o intuito de aprofundar os aspectos constitutivos da afetividade familiar, o doutor em Direito Caio Morau assina livro em que analisa modelos de uniões cujo reconhecimento é reivindicado por setores da sociedade, como as poligâmicas, concubinárias e incestuosas.

Autor: Divulgação


Terrenos de marinha são diferentes de praia

A Proposta de Emenda à Constituição dos terrenos de marinha (PEC 3/2022), a chamada PEC das Praias, tem fomentado debates.

Autor: Fabricio Posocco


O que você precisa saber sobre pensão alimentícia

A pensão alimentícia é um direito fundamental garantido pela legislação brasileira, assegurando que dependentes, especialmente filhos menores, recebam o suporte financeiro necessário para seu sustento, educação e bem-estar.

Autor: Divulgação