Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Legal design não é só um documento bonitinho

Legal design não é só um documento bonitinho

14/02/2023 Gabriella Ibrahim

Pense em um restaurante muito bonito em que você já tenha ido. Um lugar super “instagramável”.

Ao entrar no estabelecimento, você provavelmente se sentiu confortável, bem recebido e, obviamente, teve uma vontade imensa de tirar uma foto.

Além disso, claro, já falou para todos os seus amigos sobre, fazendo o nome do restaurante ir mais longe. Isso tudo tem uma origem: marketing estratégico alinhado à experiência do usuário (UX).

O propósito final é trazer uma experiência que agrade ao público e, de quebra, ser divulgado pelo meio mais difundido: as redes sociais. Percebeu que, no final das contas, não era só um restaurante bonitinho?

No legal design funciona mais ou menos assim. Não se trata apenas de um documento bonitinho. Para começar, o design em si tem o propósito de criar um projeto esteticamente agradável e útil. Nada é sem objetivo nessa área. Tudo tem uma funcionalidade.

Então, ao levar o design para o Direito, estamos implementando a funcionalidade nos documentos que são utilizados nessa área.

Essa aplicação surgiu de uma necessidade bem específica: personalizar e tornar os documentos mais claros, inteligíveis e práticos sob um olhar leigo – principalmente na área consultiva, voltada à elaboração de documentos jurídicos para empresas e seus clientes.

Ao elaborar um contrato, por exemplo, para um estabelecimento que presta serviços, o documento precisa ser claro para não gerar dúvidas ou desentendimentos. Isso é importante, pois esse contrato será lido por um possível cliente que pode não ser da área jurídica.

Dessa forma, há uma democratização do entendimento jurídico por meio da redução do juridiquês e da aplicação de elementos visuais, como os ícones, que exemplificam o que está sendo dito.

A inovação por meio do legal design também traz modernidade e personalidade para a empresa. Por isso, alinhar essa estratégia à experiência do usuário e à identidade visual, é juntar funcionalidade e estética em um só lugar.

Ou seja, não se trata apenas de um “documento bonitinho”. Em verdade, passa a ser um documento útil, agradável aos olhos e acessível até para quem não entende nada do Direito.

É preciso expandir os horizontes e olhares para o lado do cliente, entendendo suas necessidades e a sua

Dessa forma, o advogado, que cria o documento, não vai apenas se restringir às partes que o contrataram, mas terá o seu serviço divulgado por ter feito um trabalho que demonstra atenção e preocupação com o cliente e com a forma como satisfazê-lo, focando em sua experiência.

* Gabriella Ibrahim é advogada contratualista, especialista em Legal Design.

Para mais informações sobre legal design clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Agência Drumond



Compra centralizada de medicamentos para tratamento de câncer

A centralização das compras permite negociar com maior eficácia junto aos fabricantes.

Autor: Natália Soriani


“Pente-fino” do INSS revisará 800 mil benefícios temporários

Advogada explica quem corre risco e como garantir a manutenção dos auxílios.

Autor: Divulgação


O Imposto do Pecado: Quem paga a conta?

Este tributo é visto como uma medida potencialmente transformadora que pode impulsionar significativamente a saúde pública e a sustentabilidade ambiental no Brasil.

Autor: Divulgação


Home care, os planos de saúde e os direitos do paciente

O conceito de home care é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da saúde, especialmente no Brasil.

Autor: José Santana Junior


Você contribui a mais com INSS?

Ela está lá, presente no contracheque de qualquer trabalhador com carteira assinada e nas cobranças mensais referentes ao funcionamento do MEI.

Autor: Marcelo Maia


Planejamento patrimonial ou sucessório? Na verdade, os dois!

Preocupar-se com o presente, o agora, é algo inerente a qualquer empresa. Até porque são as decisões deste instante, do hoje, que ajudam a determinar o amanhã.

Autor: Mariella Bins Santana


Aposentado pode permanecer em plano de saúde empresarial

Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que ex-funcionários aposentados devem assumir a integralidade da mensalidade do plano de saúde, em modalidade de coparticipação.

Autor: Natália Soriani


Desafios e soluções para condomínios com a legalização da maconha

Advogado Dr. Issei Yuki aponta aspectos críticos para a administração condominial.

Autor: Divulgação


Hiperjudicialização da saúde no Brasil: gargalos e soluções

A hiperjudicialização da saúde no Brasil é um fenômeno crescente que tem gerado preocupações significativas no sistema Judiciário.

Autor: Natália Soriani


Obra analisa direitos familiares sob o viés da afetividade

Com o intuito de aprofundar os aspectos constitutivos da afetividade familiar, o doutor em Direito Caio Morau assina livro em que analisa modelos de uniões cujo reconhecimento é reivindicado por setores da sociedade, como as poligâmicas, concubinárias e incestuosas.

Autor: Divulgação


Terrenos de marinha são diferentes de praia

A Proposta de Emenda à Constituição dos terrenos de marinha (PEC 3/2022), a chamada PEC das Praias, tem fomentado debates.

Autor: Fabricio Posocco


O que você precisa saber sobre pensão alimentícia

A pensão alimentícia é um direito fundamental garantido pela legislação brasileira, assegurando que dependentes, especialmente filhos menores, recebam o suporte financeiro necessário para seu sustento, educação e bem-estar.

Autor: Divulgação