Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Planejamento patrimonial

Planejamento patrimonial

03/04/2020 Vinicius Bicalho

Por que o timing tem que ser levado a sério?

Independente se você é ou não empreendedor, esse artigo precisa ser lido.

De novembro de 2019 para cá temos visto a mídia brasileira falar de Planejamento Patrimonial - tanto para explicar a disputa pela herança deixada pelo apresentador Gugu Liberato no momento de sua morte quanto para contar do bloqueio de todos os bens da Cervejaria Backer e de seus sócios após casos de intoxicação por dietilenoglicol em Belo Horizonte (MG).

No entanto, por se tratar de um assunto jurídico, muita gente ainda não entende a importância do assunto.

Antes de continuarmos, explico que o principal objetivo do Planejamento Patrimonial é preservar, por gerações, o patrimônio adquirido ao longo da vida, evitando perdas e desgastes desnecessários entre os futuros herdeiros.

Ou seja: é uma série de medidas e estratégias preventivas em prol da perpetuação do patrimônio familiar. No entanto, o timing tem que ser levado a sério porque a proteção feita no momento correto é ato jurídico perfeito e no momento inadequado pode configurar ato fraudulento.

De forma rápida e simplista, os três pilares do Planejamento Patrimonial são: Proteção Patrimonial, que evita expor o patrimônio a riscos por meio de mecanismos que permitem que os bens adquiridos não sejam comprometidos; O Planejamento Sucessório, por sua vez, tem a intenção de definir a divisão da herança com antecedência, garantindo que o desejo do titular seja completamente atendido e, por fim, o Planejamento Tributário busca o melhor caminho tributário segundo a legislação, evitando o pagamento de impostos desnecessários.

No tripé, cada tópico conta com regras muito específicas e a ausência dos procedimentos corretos pode trazer males irreversíveis.

Por exemplo, disputa de capital após fechamento de uma empresa, execução de dívidas trabalhistas ou fiscais, indenizações e bloqueio de bens, entre outros.

Para que você e sua família não sejam pegos com surpresas negativas, aconselho buscarem por advogados especializados capazes de oferecer soluções customizadas para o seu Planejamento Patrimonial, com escolhas jurídicas adequadas ao seu perfil.

Como as práticas devem ser realizadas sempre preventivamente, o momento da tomada da decisão é o que diferencia uma medida lícita de uma fraude. Parece clichê - e talvez seja mesmo - mas não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.

* Vinicius Bicalho é mestre em direito no Brasil e EUA e especializado em Negócios Internacionais, atuando há 18 anos como sócio na Bicalho Consultoria Legal.

Fonte: PIAR Comunicação



Os planos de saúde e os obstáculos ao bem-estar dos pacientes

No contexto do direito à saúde no Brasil, os planos de saúde privados são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece normas e diretrizes para garantir a cobertura assistencial aos consumidores.

Autor: Natália Soriani


R$ 200 mil não apaga a dor, mas paga a conta

Um caso de erro médico do interior de São Paulo chamou atenção de todo Brasil por conta de dois fatores.

Autor: Thayan Fernando Ferreira


Precisamos mesmo de tantas leis?

O Direito surgiu como uma forma de organizar melhor as sociedades, uma vez que já havia algumas tradições reproduzidas a partir de exemplos ou de determinações orais que alguns grupos, especialmente os familiares, seguiam.

Autor: Marco Túlio Elias Alves


Proibição do chatbot na campanha eleitoral afeta políticos com menos recursos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou normas relacionadas ao uso da inteligência artificial nas campanhas para as eleições municipais de 2024. A alteração é vista como pequena e mal discutida por especialistas da área.

Autor: Divulgação


Digitalização da saúde e os desafios na relação plano e consumidor

A digitalização da saúde, que compreende o uso de recursos tecnológicos e de Tecnologia da Informação (TI) para fins médicos, é um fenômeno que a cada ano se consolida e expande em todo o país.

Autor: Natália Soriani


Os equívocos do caso Robinho

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no uso de competência constitucional e regimental, analisou e, por maioria de votos, homologou o pedido de execução da sentença penal condenatória proferida pela Justiça Italiana contra o ex-jogador Robinho.

Autor: Marcelo Aith


A nova lei de licitações: o que deve mudar daqui para frente?

O sucesso dessa legislação dependerá do compromisso de todas as partes envolvidas em trabalhar juntas.

Autor: Matheus Teodoro


Exclusão de dependentes maiores de 25 anos de planos de saúde

Os magistrados têm reconhecido a existência de uma expectativa de direito por parte dos consumidores.

Autor: José Santana Junior


TikTok e a multa milionária por captura ilegal de dados biométricos no Brasil

Por utilizar métodos que ferem a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet, o TikTok, rede social famosa por vídeos de curta duração, foi multado em R$ 23 milhões pela Justiça.

Autor: Renato Falchet Guaracho


Como tornar o mundo jurídico descomplicado

A comunicação no mundo jurídico é uma das mais complicadas do mercado. Termos técnicos demais e palavras em latim, por exemplo, criam grandes obstáculos.

Autor: Gabriella Ibrahim


Por que a Meta deverá, obrigatoriamente, mudar de nome no Brasil?

A Meta, empresa dona dos aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp não poderá usar este nome no Brasil.

Autor: Renato Falchet Guaracho


Planejamento sucessório garante futuro do agronegócio

Especialista alerta para os desafios da sucessão familiar no campo e destaca a importância de um plano bem estruturado para a perpetuação do negócio.

Autor: Divulgação