Portal O Debate
Grupo WhatsApp

EaD amplia a acessibilidade na Educação Superior

EaD amplia a acessibilidade na Educação Superior

05/12/2019 Cesar Silva

Elaboração de um plano para assegurar a manutenção dos alunos portadores de necessidades especiais na evolução nos níveis educacionais é fundamental.

EaD amplia a acessibilidade na Educação Superior

O Censo de Educação Superior de 2018 mostra uma tendência que se consolida a cada dia. Não só pela migração de alunos da educação presencial para a educação a distância, mas pela crescente participação na educação básica de alunos portadores de necessidades especiais. Embora a modalidade EaD seja mais acessível, é preciso entender que o conceito de acessibilidade é muito mais amplo e é papel da Instituição de Ensino assegurá-la.  

Entende-se como acessibilidade a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, nos termos da legislação vigente. Assim, além da qualidade, o projeto pedagógico deve incluir a facilidade de acesso ao melhor processo de ensino-aprendizagem, eliminando barreiras físicas, atitudinais, pedagógicas e de tecnologia.

De acordo com o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia), realizado em 2010, foi constatado que quase 24% dos brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, sendo 18,60% visual, 5,10% auditiva, 7% motora, 1,4% deficiência intelectual ou mental.  Por sua vez, o Censo Escolar de 2018, último divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), revelou que, nos últimos cinco anos, o número de estudantes com necessidades especiais matriculados em escola especial aumentou mais de 33% no Brasil.

O Inep analisou dados escolares brasileiros desde 2014 e concluiu que o número de classes especiais exclusivas, espalhadas em todo o país, chegou a 1,2 milhão no ano passado. O principal motivo para esse aumento foi o número de matrículas desses jovens especiais (entre 4 e 17 anos) em classes comuns. Em 2014, correspondia a 87,1% e passou para 92,1% em 2018. É um sinal da efetiva proposta de acessibilidade ao ambiente sendo cumprida.

Com esse aumento de jovens especiais frequentando as escolas de educação básica, de ensino fundamental e médio, cabe às universidades, faculdades e centros universitários se preparem para recebê-los. O que justifica a proposta de elaboração de um plano de garantia de acessibilidade para assegurar a manutenção dos alunos portadores de necessidade na evolução nos níveis de educação.

Quando se pensa em acessibilidade, não bastam adequações físicas nas edificações que permitam o acesso aos ambientes. É fato que a mobilidade física é uma das maiores dificuldades que os cidadãos brasileiros enfrentam, e maior ainda quando se trata de meios de transportes adequados para cidadãos com necessidades especiais. Por isso, a diversificação de formas de oferta de conteúdo passa a ser uma alternativa para aproximar os cursos de ensino superior desse contingente de excluídos.

Diante desse quadro, programas de graduação e pós-graduação a distância podem ser importante alternativa de continuidade de estudos a partir de ambientes virtuais de aprendizagem. Tais ambientes, contudo, devem ser acessíveis também com vídeos legendados e ou com tradução em libras para deficientes auditivos, conteúdos narrados, ou com descrição audível, para os deficientes visuais.

São estratégias que permitem que alunos discutam temas, desenvolvam trabalhos em conjunto, e experimentem novas formas de aprendizado rompendo as barreiras da solidão do estudo a distância. Além disso, abrem uma nova oportunidade de facilitação do aprendizado coletivo

* César Silva é diretor-presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos.

Fonte: Compliance Comunicação



Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Um assunto relevante para a educação está dividindo opiniões: o uso da letra cursiva nas escolas.

Autor: Liliani A. da Rosa

Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Estudantes cativados, estudantes motivados

Contar com a participação da família nesse processo é fundamental para que a criança seja estimulada e reconhecida.

Autor: Cleonara Schultz Diemeier

Estudantes cativados, estudantes motivados

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

A escolha pelo modelo híbrido de educação ganha força e esses alunos também podem pleitear as vagas.

Autor: Carlos Henrique Mencaci

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

Livro ensina às crianças as verdadeiras cores da amizade

Obra infantil combina narrativa poderosa com ilustrações que ganham vida ao longo das páginas para incentivar a tolerância desde cedo.

Autor: Divulgação


A maldição da aula divertida

Nem tudo o que precisamos aprender para compreender o mundo é divertido ou pode ser aprendido em meio a jogos lúdicos ou brincadeiras dinâmicas.

Autor: Daniel Medeiros

A maldição da aula divertida

Era uma vez em uma escola na Suécia

O governo sueco resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops.

Autor: Daniel Medeiros

Era uma vez em uma escola na Suécia

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Associações de pais de autistas de todo o Brasil estão empenhadas em ampliar os direitos educacionais dos filhos.

Autor: Divulgação

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

Investir nas pessoas no tempo presente é um princípio básico e pode ser uma das maneiras mais efetivas de garantir um futuro mais sustentável.

Autor: Antoninho Caron

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Para os especialistas, a ferramenta já é considerada uma nova forma de alfabetização.

Autor: Divulgação

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Participação e inclusão escolar: como fazer?

O princípio da gestão democrática da educação, previsto no artigo 206 da Constituição de 88, é também uma luta histórica dos movimentos a favor dos direitos das pessoas com deficiência. 

Autor: Lucelmo Lacerda e Flávia Marçal

Participação e inclusão escolar: como fazer?

Desvendando a defasagem na aprendizagem

Pesquisa compara ritmo acadêmico pré e pós-pandemia, mostrando caminhos para solucionar essa defasagem e promover sucesso educacional aos alunos.

Autor: Divulgação

Desvendando a defasagem na aprendizagem

Como as competições podem melhorar o desempenho dos alunos

O Brasil é um dos países que menos investe em educação básica no mundo, segundo a OCDE.

Autor: Divulgação

Como as competições podem melhorar o desempenho dos alunos