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Como economizar energia no setor comercial

Como economizar energia no setor comercial

01/02/2022 Leandro Solarenco

O gasto com energia elétrica pesa muito no bolso do comerciante.

Como economizar energia no setor comercial

Dos quatro pilares de cargas energéticas de um estabelecimento, divididos em iluminação, aquecimento de água (piscinas e chuveiros) e cargas fixas (computador e eletrônicos em geral), o principal vilão costuma ser o ar-condicionado. O sistema de refrigeração de uma empresa geralmente custa mais da metade do que todos os outros itens. Mas é possível otimizar gastos e obter mais eficiência nos equipamentos analisando dois aspectos: a política de uso e o desempenho de cada um deles.

No caso do ar-condicionado, é preciso monitorar diversas questões, como observar se o equipamento é ligado só quando se necessita, se é usado na temperatura correta, se há um padrão de utilização, identificar qual a temperatura ideal para o tipo de negócio em que é usado, se em dias quentes e frios a temperatura é a mesma, se é utilizado nas mesmas condições de uma área de conforto e área de produção. Todos esses aspectos vão fazer muita diferença na hora de pagar a conta.

O desempenho do ar-condicionado é outro fator a ser observado. Em analogia a um carro, o ar-condicionado também consome mais energia ao operar com peças danificadas. Uma boa forma de medir isso é comparando a temperatura ambiente com a de saída do ar-condicionado, que costuma ser 10 graus a menos. Caso haja discrepância nessa temperatura, pode ser um sinal de problema.

Esse critério também se aplica na área de iluminação. É interessante contar com sensores para que a luz ative apenas quando necessário. O desempenho da lâmpada pode ser medido por meio de critérios técnicos, especialmente relativos a cores, que favorecem determinados ambientes. Em escritórios, por exemplo, a lâmpada fria é recomendada, já em ambientes de conforto e luz quente. Também é ideal substituir lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por lâmpadas de LED, que entregam iluminação melhor, a menor custo e fazer a distribuição das lâmpadas para iluminar o máximo com o mínimo compatível para tal. Por último, observar se a proporção de lumens por watt é a mais eficiente possível.

No aquecimento das águas não é diferente. Os dois critérios também são os mesmos (política e desempenho). Na política de uso, é preciso conhecer o público e a atividade exercida, conhecer e padronizar a temperatura confortável para piscina e para chuveiros. Estes, sendo ativados por molas, ao invés de registros, para evitar desperdícios, usando inclusive a energia solar por meio de dispositivos chamados termoboilers que acumulam água quente por meio da luz do sol.

O sistema de aquecimento no Brasil é composto por energia elétrica, a gás e de biomassa. As duas primeiras encontram-se gravemente afetadas pela crise política e econômica e tendo seus preços batendo recordes históricos. Já a de biomassa é muito popular em sistemas de grande porte, como hotéis e resorts que utilizam produtos naturais, como pellets ou lenha, para fazer o aquecimento necessário. Esse modelo acaba sendo mais ecológico do que energia elétrica ou a gás, visto que se faz uso de madeiras condensadas que levam um bom tempo para serem consumidas e não liberam gases poluentes na atmosfera, como o gás natural faz, ou exigem grande empenho das hidroelétricas. Dessa forma, o sistema de biomassa gera uma energia limpa e muito menos danosa ao ambiente em relação às demais.

Já os sistemas de carga fixa (eletrônicos em geral), utilizados em escritórios, academias e até em cozinhas, o viés é muito direcionado para a conscientização da utilização do usuário. Para fins de desempenho, priorizar máquinas que tenham selo AAA ou AA do Inmetro, com entregas por watt mais interessantes em relação a equipamentos letras B ou C.

Diante dessas orientações, como gerenciar isso de maneira geral? É importante saber que aquilo que a gente não consegue mensurar, também não consegue gerenciar. Portanto, estabelecer uma cultura de uso com regras as quais não podem ser burladas é imprescindível para garantir que só se utilize os equipamentos enquanto necessário. Também é importante adotar sistemas de monitoramento online, que podem ser aplicados nos quatro pilares do consumo e sua automatização garantindo que a política de uso seja cumprida da maneira mais eficiente possível.

Já o desempenho está estritamente ligado à manutenção e controle, e a forma mais eficiente conhecida hoje é por meio de sistema de telemetria que mede o desempenho do equipamento em tempo real, garantindo assim uma excelente cultura de uso e melhor desempenho, emitindo sinais todas as vezes que for necessária alguma intervenção.

* Leandro Solarenco é engenheiro, especialista em projetos e master coach, CEO da Vetor Frio & Clima.

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Fonte: Case Comunicação Integrada



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