E no varejo a expressão faz ainda mais sentido, especialmente se considerarmos a velocidade com que a transformação digital ocorreu nos últimos três anos. Por isso mesmo, a gestão de numerário automatizada, feita com o auxílio de tecnologias como cofres e recicladores inteligentes, agiliza a rotina do varejista, trazendo mais segurança e controle sobre os recebimentos em dinheiro.

A falta de uma boa gestão de numerário costuma envolver perdas, erros de contagem e também gastos excessivos de tempo da equipe operacional. Saiba, por exemplo, que operar um processo de manuseio de dinheiro completamente manual, na frente de caixa e no back office, além de ser menos eficiente, traz maior risco para o varejista.

Embora os meios de pagamentos digitais estejam cada vez mais presente na vida dos brasileiros, a circulação de dinheiro em cédulas no comércio subiu durante a pandemia. Ao todo, foram R$ 331 bilhões em circulação por meio de 7,6 bilhões de cédulas, um número 21% superior antes da pandemia de covid-19, como aponta um levantamento efetuado pelo Banco Central. Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva com o Banco 24 horas apontou que mais de 60% das pessoas entrevistadas usam dinheiro físico em seus pagamentos.

Com tal informação, é bom ficar preparado. Afinal, a automação dos processos de gestão de numerário gera importantes reduções de custo, além de muitos outros benefícios relacionados à eficiência e otimização do tempo. Muitos varejistas acham o manuseio de numerário entediante ou muito difícil e não se atentam para possíveis problemas que podem acontecer. Imagine passar dias tentando identificar e corrigir um simples erro de contagem, que pode consumir horas de um ou mais funcionários, gerando custo, algo impensável com o varejo moderno e toda a transformação digital.

Em um sistema de gestão de dinheiro automatizado, as notas e as moedas são contabilizadas e validadas automaticamente, gerando um relatório final com todos os valores depositados ao longo do dia, o processo de reconciliação é otimizado. Com o cofre inteligente, o varejista garante a contagem de dinheiro de maneira automática, com monitoramento de volume de caixa, além de contar com integração com as empresas de transporte de valor.

Uma outra forma segura e eficiente de lidar com o dinheiro e eliminar diferenças dos caixas é o ciclo fechado de gestão de numerário. Ele substitui a gaveta manual da caixa registradora por um sistema que recicla e protege o dinheiro desde o momento em que ele sai da mão do cliente até chegar ao centro de contagem. O cliente realiza o pagamento direto no dispositivo e recebe seu troco, se houver, automaticamente. O trabalho de tesouraria será o recolhimento do dinheiro armazenado ao final da operação do dia do caixa.

Além da redução de custos e conquista de processos mais eficientes, o retorno sobre investimento da gestão de numerário proporciona também melhor nível de atendimento a clientes. Assim, é extremamente necessário prevenir as suas perdas para que seu negócio se rentabilize ao máximo. 

Fica a dica: pense a respeito!

* Marcelo Andrade é gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Gunnebo Cash Management.

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