Startup que caça talentos de TI cria novo modelo de contratação
Startup que caça talentos de TI cria novo modelo de contratação
Koud utiliza abordagem transparente e humanizada para atrair candidatos às vagas de emprego.
O mercado de Tecnologia da Informação (TI) anda aquecido para quem busca empreender no Brasil. Na última década, a taxa de crescimento foi de 43%. Até maio, eram 275 mil empresas ativas, conforme o relatório Insights Report, divulgado em junho pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR).
No entanto, atrair talentos tem sido um dos maiores desafios para as empresas de tecnologia. Somente no Brasil, estima-se que faltam 400 mil profissionais do setor. Até 2025, essa carência será ainda maior. O mercado de TI vai demandar 797 mil trabalhadores qualificados. É o que diz o levantamento realizado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
O diferencial das corporações, no entanto, está em romper com o modelo tradicional e tornar o processo seletivo mais humanizado, em que os interesses dos candidatos estejam alinhados às necessidades da organização. É o que defende Frederico Sieck, CEO e fundador da Koud, empresa especializada em alocação e recrutamento de profissionais de tecnologia.
Atuando na área de consultoria em alocação e recrutamento desde 2019, a Koud, com sede em Curitiba (PR), percebeu que as entrevistas para as vagas de emprego não estavam chegando a um resultado esperado para as organizações.
Foi quando, há um ano, criou uma metodologia própria para os processos seletivos. O formato é alinhado às técnicas e estratégias avançadas de recrutamento, no entanto, valoriza as duas frentes: empresa e candidato.
Enquanto no modelo convencional o processo muitas vezes demora dias e meses e os currículos são analisados muitas vezes por robôs, os recrutadores da Koud direcionam aos clientes os perfis de candidatos que são mais aderentes às vagas. São levados em consideração alguns aspectos, como a cultura organizacional e o conhecimento técnico do candidato para alcançar o “match”.
“Com essa mudança de postura, focamos em reconhecer o valor de cada indivíduo, suas experiências de vida, criatividade e inovação, entendendo que cada um não é apenas um meio para obtenção de lucro”, sublinha o CEO.
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Fonte: Engenharia de Comunicação