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Tecnologias habilitadoras para cidades seguras

Tecnologias habilitadoras para cidades seguras

27/07/2023 Selma Migliori

É importante garantir que essas tecnologias sejam implementadas de forma responsável.

Tecnologias habilitadoras para cidades seguras

A busca por soluções inovadoras e eficazes para garantir a segurança pública e melhorar a gestão urbana tem levado ao desenvolvimento e implementação de tecnologias habilitadoras nas cidades inteligentes que fornecem recursos e ferramentas para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, além de promoverem a segurança e a eficiência dos ambientes urbanos.

Neste artigo, exploraremos algumas das tecnologias mais utilizadas nesse contexto:

Sistemas de monitoramento: Um dos pilares das cidades inteligentes seguras é a utilização de sistemas de monitoramento. Câmeras de segurança e sistemas de monitoramento por vídeo são amplamente adotados para monitorar áreas públicas, edifícios, infraestrutura crítica e locais sensíveis. Esses sistemas fornecem monitoramento em tempo real, gravação de vídeo, análise de comportamento e identificação de padrões suspeitos. A presença de câmeras de segurança pode dissuadir a ocorrência de crimes e auxiliar na resposta rápida em emergências.

Sensores inteligentes: de movimento, som, gás e outros tipos de sensores podem ser implantados nas áreas urbanas para detectar atividades criminosas, incêndios, vazamentos de substâncias perigosas e outras situações de risco. Esses sensores ajudam a coletar dados em tempo real e alertar as autoridades competentes, permitindo uma resposta mais rápida e eficiente diante de incidentes.

Reconhecimento facial: é outra tecnologia que desempenha um papel importante na segurança das cidades inteligentes. É utilizada para identificar indivíduos com base em suas características faciais únicas. Pode ser aplicada em aeroportos, estações de metrô, fronteiras e outros pontos de acesso para aprimorar a segurança. No entanto, é importante considerar as questões éticas e de privacidade associadas ao uso do reconhecimento facial, garantindo que sua implementação seja feita de forma responsável e transparente.

Sistemas de alerta e notificação: são essenciais para informar os cidadãos sobre situações de emergência. Esses sistemas envolvem o uso de alertas de emergência, mensagens de texto em massa, notificações por aplicativos móveis e sirenes para informar sobre desastres naturais, incidentes de segurança ou evacuações. A comunicação rápida e eficaz é fundamental para a proteção dos cidadãos e a redução dos riscos em momentos críticos.

Redes de sensores sem fio: permitem a coleta e o compartilhamento de dados em tempo real entre dispositivos conectados. Podem ser usadas para monitorar o tráfego, detectar atividades suspeitas, gerenciar sistemas de iluminação pública adaptável e fornecer informações sobre a qualidade do ar e do ambiente. Ao fornecer uma visão abrangente e atualizada das condições urbanas, as redes de sensores sem fio ajudam a melhorar a segurança e a eficiência nas cidades.

Análise de dados e o aprendizado de máquina: desempenham um papel fundamental na detecção de padrões criminais, análise preditiva, identificação de áreas de maior risco e otimização do uso de recursos de segurança. Essas tecnologias podem processar grandes volumes de dados para fornecer informações acionáveis às autoridades competentes. A análise inteligente dos dados coletados permite identificar tendências e tomar decisões informadas para aprimorar a segurança pública.

Aplicativos móveis: dedicados à segurança pública são outra ferramenta importante nas cidades inteligentes. Esses aplicativos permitem que os cidadãos relatem crimes, enviem informações em tempo real, recebam alertas de emergência e acessem recursos de segurança, como mapas de rotas seguras e informações sobre postos policiais próximos. Os aplicativos móveis capacitam os cidadãos a se tornarem participantes ativos na segurança de suas comunidades.

Empoderamento EDGE: essa abordagem consiste em levar o processamento para os dispositivos na ponta, como câmeras, alarmes e sensores, permitindo um processamento distribuído e autônomo. Essa tecnologia é beneficial, como a redução da necessidade de conectividade constante, pois os dispositivos podem transmitir apenas o resultado de análises, sem a necessidade de enviar todas as informações capturadas. Isso torna os dispositivos mais inteligentes e eficientes.

Tecnologias abertas: têm desempenhado um papel importante na criação de produtos tecnológicos para cidades inteligentes. Com o uso de hardware e software abertos, as soluções podem ser adaptadas e personalizadas conforme as necessidades específicas de cada cidade. Isso proporciona flexibilidade de personalização, dando acesso aos projetos e permitindo a incorporação de mão de obra qualificada e especializada. Além disso, a adoção de tecnologias abertas pode diluir consideravelmente os custos, tornando as soluções mais acessíveis.

Em conclusão, as tecnologias habilitadoras têm desempenhado um papel fundamental na transformação das cidades em ambientes mais seguros e eficientes. Através da implementação, as cidades inteligentes podem melhorar significativamente a segurança pública e a qualidade de vida dos cidadãos. No entanto, é importante garantir que essas tecnologias sejam implementadas de forma responsável, levando em consideração questões éticas, de privacidade e de acessibilidade, para que todos possam desfrutar dos benefícios de uma cidade inteligente e segura.

* Selma Migliori, presidente da ABESE.

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Fonte: Tropico Comunicação



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