Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Qual é o custo da sustentabilidade?

Qual é o custo da sustentabilidade?

24/04/2023 Katia Fiebich Peroni

Em dezembro de 2009, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional da Terra, celebrado todo dia 22 de abril.

Qual é o custo da sustentabilidade?

O foco era estimular tomadores de decisão e a comunidade em geral a adotar atitudes e ações que estivessem mais em harmonia com a natureza, visto que as práticas atuais têm nos levado ao rápido esgotamento de recursos naturais, degradação ambiental e mudanças climáticas graves. 

O tema escolhido em 2023, "Investir no nosso planeta", indica que é preciso maior aplicação de capital e esforços em prol da sustentabilidade, visto que há urgência em inovar e implementar melhorias em nossa relação com os recursos naturais que nos são disponíveis. A direção escolhida tem tudo a ver com outro tema que tem chamado a atenção de empresas e instituições mundo afora: as práticas ESG, ou seja, iniciativas que atendam aos eixos de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativos.

Atender a essas práticas nem sempre exige iniciativas custosas, mas demanda uma mudança no pensamento e inovação em políticas internas, ações e direcionamento de investimentos. Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas tem ganhado cada vez mais destaque em todo o mundo. O aumento da temperatura global, eventos climáticos extremos, o derretimento das calotas polares e o aumento do nível do mar são alguns dos fenômenos que têm causado grande preocupação entre cientistas e governos, sem contar os prejuízos e perigos para a população em geral.

Para enfrentar essa questão complexa, uma das soluções mais promissoras é a descarbonização do planeta, ou seja, a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. O investimento em fontes de energia renováveis e ambientalmente sustentáveis para reduzir e até substituir fontes de energia como o carvão e o petróleo é mandatório para ter sucesso nessa empreitada. Incentivar o desenvolvimento e uso de tecnologias limpas e renováveis, como a energia solar, eólica e hidrelétrica, por exemplo, são caminhos que muitos países já estão adotando com bastante sucesso.

O custo da implementação dessas tecnologias traz benefícios em médio e longo prazo, tanto para o meio ambiente quanto para sociedade e a economia. Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a adoção de fontes de energia limpa tem gerado novas oportunidades de negócios e empregos em diversos setores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, alinhado à agenda ESG. Essa já se tornou nossa realidade, enquanto instituto de ciência e tecnologia voltado para o mercado ESG.

No entanto, é importante destacar que a transição para uma economia de baixo carbono não é uma tarefa fácil. É necessário um esforço conjunto de governos, empresas e sociedade em geral para garantir a implementação de políticas e práticas sustentáveis.

Nesse sentido, é preciso que os governos assumam um papel de liderança na definição de políticas públicas que incentivem a transição para uma economia de baixo carbono. Isso inclui a criação de incentivos fiscais para empresas que investem em energias renováveis e a regulamentação de práticas sustentáveis em setores como transporte e construção.

Por sua vez, as empresas também têm um papel fundamental nessa transição. É importante que elas assumam uma postura responsável e adotem práticas sustentáveis em suas operações, desde a redução do consumo de energia e água até repensar os materiais utilizados em produtos que oferecem ao público e os impactos que causarão no planeta.

Além de garantir a sustentabilidade do Planeta Terra, como o conhecemos, a adoção de tecnologias limpas também traz vantagens competitivas para as empresas, tornando-as mais atraentes para investidores e consumidores que valorizam a sustentabilidade. Dessa forma, todo o custo de mudanças e das adaptações necessárias para alcançarmos processos produtivos e práticas mais sustentáveis, se torna investimentos essenciais não somente para o meio ambiente, mas para todos nós.

* Katia Fiebich Peroni é diretora administrativo-financeira do Lactec.

Para mais informações sobre sustentabilidade clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Página 1 Comunicação



Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação de 1,16 milhão de hectares de vegetação nativa

A nova realidade criada pela tragédia exige igualmente novas respostas da gestão pública, incluindo um olhar prioritário para a questão ambiental.

Autor: Divulgação

Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação de 1,16 milhão de hectares de vegetação nativa

Investir em saneamento traz retorno para a saúde

A aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, em julho de 2020, trouxe novas e importantes perspectivas para o avanço da infraestrutura do setor.

Autor: Elzio Mistrelo

Investir em saneamento traz retorno para a saúde

Descoberta de Luzia, um dos esqueletos mais antigos das Américas, completa 50 anos

Arqueólogos encontraram os primeiros ossos em 1974, na área do Monumento Estadual Lapa Vermelha, em Pedro Leopoldo

Autor: Divulgação

Descoberta de Luzia, um dos esqueletos mais antigos das Américas, completa 50 anos

Governo de Minas e Ibama reabilitam onça parda atropelada e a devolvem à natureza

Animal havia sido atingido em rodovia, próximo a Campos Altos, e foi submetido a cirurgia; espécie é a segunda maior espécie de felino das Américas e está ameaçada de extinção.

Autor: Divulgação

Governo de Minas e Ibama reabilitam onça parda atropelada e a devolvem à natureza

Qual produto é mais recomendado para manutenção de fossa séptica?

A manutenção ideal de uma fossa séptica é crucial para manter um sistema de saneamento confiável e saudável.

Autor: Divulgação


A revolução das soluções baseadas na natureza

De acordo com um estudo liderado pela UFRJ, 48 mil pessoas morreram por ondas de calor entre 2000 e 2018 no Brasil.

Autor: Danilo Roberti Alves de Almeida

A revolução das soluções baseadas na natureza

Municípios têm oportunidades com o saneamento

O saneamento básico galgou um novo patamar no interesse de investidores e especialistas.

Autor: Maurício Vizeu de Castro

Municípios têm oportunidades com o saneamento

As bactérias do bem que salvam as águas

Pode soar surpreendente, mas são os microrganismos os agentes mais capacitados para tratar da água de forma natural.

Autor: Monique Zorzim

As bactérias do bem que salvam as águas

Cuidar da água para não faltar

“O Brasil, que se ergueu à beira do mar e em volta dos rios, também escreveu histórias de sede, de muita sede”, já apontava Graciliano Ramos, em 1938, na sua obra “Vidas Secas”.

Autor: Luiz Pladevall

Cuidar da água para não faltar

Dia das Florestas: vale a pena derrubar árvores?

Era de amor a relação dos indígenas com a mata, principalmente antes da invasão portuguesa.

Autor: Víktor Waewell

Dia das Florestas: vale a pena derrubar árvores?

Shopping distribui adubo oriundo da compostagem dos resíduos orgânicos

O adubo é utilizado no paisagismo do próprio shopping, doado para os colaboradores e agora está indo para a casa dos frequentadores.

Autor: Divulgação

Shopping distribui adubo oriundo da compostagem dos resíduos orgânicos

Cada passo importa para um futuro sustentável

O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente da história, de acordo com o observatório Copernicus Climate Change Service, da União Europeia.

Autor: Artur Grynbaum

Cada passo importa para um futuro sustentável