Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A dor da mudança

A dor da mudança

14/04/2020 Cláudia Saad

No trabalho junto às escolas, em contatos com professores, bem como em cursos e palestras que ouvi ou ministrei, tornei-me extremamente observadora.

Deparo-me, volta e meia, com situações que me fazem refletir em como o processo de mudança traz consigo a resistência.

Mudar mexe com nossas crenças, nos desacomoda e incomoda. Tendemos a deixar para depois, talvez, pela dor que ela nos causa.

Como é difícil mudar a forma com a qual trabalhamos! Aliás, mudar é doloroso em qualquer campo da nossa vida.

Peter Senge (1990) define a metanoia como a profunda mudança de mentalidade. Para ele, uma organização ou pessoa que aprende está continuamente expandindo sua capacidade de criar seu futuro.

Nos últimos tempos, temos lido e ouvido falar de assuntos que chegaram como grandes novidades que ajudarão a fazer as mudanças necessárias no campo da Educação.

Stem, BNCC, Novo Ensino Médio, cultura maker, escola criativa, entre outros. Muitos nomes e conceitos diferentes do que estávamos acostumados a ouvir em nosso cotidiano de sala de aula ou mesmo como gestores de escolas.

E aí, como funcionam todas e tantas mudanças para administrarmos? De onde partimos, como começamos a pensar nessas mudanças?

Pensar e falar sobre o assunto para muitos de nós pode ser um convite à transformação, ao desafio de inovar, recriar e ressignificar sua forma de ver e entender o mundo.

Mas, para outros, pode ser simplesmente, mais uma “moda” que alguns querem implementar só para mudar o que já existe e está funcionando. Para esses, resistir é a forma de reagir.

Sabemos exatamente que esse é o processo natural que nos deparamos quando algo é implementado na escola.

Sabemos, inclusive, quem serão nossos formadores de opinião e que estarão do nosso lado para fazer acontecer essa mudança.

Nosso ponto de partida pode ser rever nossa forma de atender as situações cotidianas, ressignificando o olhar, dispostos a aprender e desaprender o que já conhecemos. Muitas vezes, já temos as condições de fazer acontecer, mas precisamos romper com modelos mentais.

Trazer a comunidade acadêmica para esse diálogo, criar situações em que estejam organizados e unidos tornará esses processos muito mais tranquilos e significativos.

Para isso, devemos deixar de lado as “verdades” e expertise para resolver situações habituais, pensar nas rotinas diárias sob óticas diferentes, buscar soluções inovadoras, novos olhares, oportunizar discussões, abordar situações problemas para buscar soluções criativas.

Isso poderá gerar uma excelente aliança formadora na equipe como estratégia para pensar no que já estamos acostumados a fazer, porém, revendo processos.

Podemos tropeçar, errar e sentir uma vontade imensa de voltar atrás e continuar fazendo tudo igual.

Algumas vezes, sofremos com a ansiedade de criar algo novo sem ver que muito do que fazemos, daquilo que a escola já traz na sua dinâmica, já conta com práticas viáveis e bem atuais do que todos esses conceitos trazem.

Importante buscar, conhecer, analisar as novidades e sua realidade e aí buscar fazer esse novo! Melhor ainda, quando conseguimos fazer o time entender como seu, o propósito da mudança.

* Claudia Saad é coordenadora pedagógica Regional do Sistema Positivo de Ensino.

Fonte: Central Press



Acolhimento: um ato revolucionário de amor e empatia

Feche os olhos por um minuto e tente lembrar de um momento em que foi acolhida na infância ou adolescência.

Autor: Vanessa Nascimento

Acolhimento: um ato revolucionário de amor e empatia

A importância de diversificar as práticas esportivas nas escolas

Os impactos positivos das diversas práticas esportivas são inegáveis, especialmente quando se considera o contexto das instituições educacionais.

Autor: Kelly Soares Rosa

A importância de diversificar as práticas esportivas nas escolas

Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Um assunto relevante para a educação está dividindo opiniões: o uso da letra cursiva nas escolas.

Autor: Liliani A. da Rosa

Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Estudantes cativados, estudantes motivados

Contar com a participação da família nesse processo é fundamental para que a criança seja estimulada e reconhecida.

Autor: Cleonara Schultz Diemeier

Estudantes cativados, estudantes motivados

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

A escolha pelo modelo híbrido de educação ganha força e esses alunos também podem pleitear as vagas.

Autor: Carlos Henrique Mencaci

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

Livro ensina às crianças as verdadeiras cores da amizade

Obra infantil combina narrativa poderosa com ilustrações que ganham vida ao longo das páginas para incentivar a tolerância desde cedo.

Autor: Divulgação


A maldição da aula divertida

Nem tudo o que precisamos aprender para compreender o mundo é divertido ou pode ser aprendido em meio a jogos lúdicos ou brincadeiras dinâmicas.

Autor: Daniel Medeiros

A maldição da aula divertida

Era uma vez em uma escola na Suécia

O governo sueco resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops.

Autor: Daniel Medeiros

Era uma vez em uma escola na Suécia

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Associações de pais de autistas de todo o Brasil estão empenhadas em ampliar os direitos educacionais dos filhos.

Autor: Divulgação

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

Investir nas pessoas no tempo presente é um princípio básico e pode ser uma das maneiras mais efetivas de garantir um futuro mais sustentável.

Autor: Antoninho Caron

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Para os especialistas, a ferramenta já é considerada uma nova forma de alfabetização.

Autor: Divulgação

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Participação e inclusão escolar: como fazer?

O princípio da gestão democrática da educação, previsto no artigo 206 da Constituição de 88, é também uma luta histórica dos movimentos a favor dos direitos das pessoas com deficiência. 

Autor: Lucelmo Lacerda e Flávia Marçal

Participação e inclusão escolar: como fazer?