Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O ensino híbrido enfim é realidade

O ensino híbrido enfim é realidade

17/02/2021 Acedriana Vicente Vogel

É seguro afirmar que a Educação pós pandemia nunca mais será a mesma.

O ensino híbrido enfim é realidade

A Educação, uma das áreas mais atingidas em 2020 pela pandemia, inicia um novo ano ciente de que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que a Covid-19 esteja controlada, mas educadores e gestores já conseguem olhar para o ano letivo de 2021 confiantes e muito mais preparados do que quando iniciaram 2020. O ensino remoto, que foi sacado da prateleira às pressas para ser aplicado de forma emergencial e provisória - e porque não dizer improvisada, de início? -, permanece em nossos horizontes como alternativa para o que ainda teremos que conciliar em 2021, e nos permite enxergar um universo de novas possibilidades. É seguro afirmar que a Educação pós pandemia nunca mais será a mesma, ela mudou - e para melhor. Não é segredo para ninguém que antes da pandemia se instalar, tínhamos, dentro das próprias escolas, educadores ainda muito resistentes ao uso da tecnologia e às inovações que já se anunciavam há tempos. Agora é justo dizer que não apenas o ensino se modificou em 2020, mas também a mentalidade daqueles que, sem outra alternativa para continuarem ligados e próximos de seus alunos, se conectaram e se uniram ao que tanto temiam e resistiam.

E são as mudanças que nos obrigam a fazer diferente e melhor! Em 2021, a realidade escolar vai mudar novamente. O cenário será outro em relação a 2020: professor em sala de aula, parte dos alunos presentes na escola e outra parte em casa, também precisando da atenção e intervenção do docente. O ensino híbrido - que é diferente do EaD e do semi presencial - coloca os professores novamente diante de uma situação nova, desafiando-os a fazerem diferente mais uma vez, fazendo uso de tudo o que temos de possibilidades (e elas são muitas!). A vantagem,  desta vez, é que esses profissionais já deixaram de lado o hábito da resistência, já descobriram que podem sim se reinventar e todo o sistema educacional já passou os últimos meses debatendo, experimentando, planejando e construindo as condições para que este novo ensino seja concretizado em sua plenitude. 

A pandemia permitiu a nós, educadores, a oportunidade de perceber que pode-se muito mais, que o potencial para reinvenção e inovação é enorme. Com o apoio da tecnologia, professores conseguem analisar dados e terem uma visão muito mais precisa sobre as aprendizagens dos alunos, o que permite um acompanhamento individual de cada estudante que os aproxima. O docente consegue enxergar também o que deve ser priorizado no presencial e o que pode ser aprendido de forma on-line, conectando essas duas aprendizagens. Esse é o ensino híbrido, que oferece muitas chances de personalização. É necessário apenas que o professor tenha um planejamento adequado, que vá de encontro com o que se pretende ensinar, com intencionalidade pedagógica. E para isso, afirmo que as aulas devem então ser preparadas do fim para o começo. O ponto de partida para o preparo de uma aula deve ser sempre a afirmação "ao final dessa aula, meu aluno deverá ser capaz de….". E, a partir do que o aluno já sabe, passar a construir a aula combinando o presencial com o on-line, montando as partes dessa aula como se fosse um mosaico. Inúmeras peças que oferecem um número infinito de possibilidades, para serem montadas com um único horizonte: onde se quer chegar. 

É certo que as escolas estarão diferentes. Todos: professores, colaboradores, pais e alunos também estarão. A pandemia modificou - pouco ou muito - a todos nós, mas isso não é um problema. Ao contrário, mudar é o que diferencia a natureza humana. O que precisamos é trabalhar e nos empenhar para fazer da escola um espaço vivo, colaborativo, que priorize o protagonismo do aluno, esteja ele onde estiver, e que ofereça experiências de valor e de aprendizado. Nossos alunos são nativos digitais e atuarão como protagonistas no ensino híbrido se conseguirmos engajamento. O estudante terá em mãos suas próprias ferramentas e conteúdos. O professor se assume como maestro, garantindo que a partitura planejada seja realizada. E como fazer para que 2021 nos confirme tudo isso? Podemos começar aceitando o fato de que as circunstâncias estão, sim, nos elevando a um patamar muito melhor na Educação. 

 * Acedriana Vicente Vogel é diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.

Fonte: Central Press



A importância de diversificar as práticas esportivas nas escolas

Os impactos positivos das diversas práticas esportivas são inegáveis, especialmente quando se considera o contexto das instituições educacionais.

Autor: Kelly Soares Rosa

A importância de diversificar as práticas esportivas nas escolas

Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Um assunto relevante para a educação está dividindo opiniões: o uso da letra cursiva nas escolas.

Autor: Liliani A. da Rosa

Afinal, vale a pena insistir no ensino da letra cursiva nas escolas?

Estudantes cativados, estudantes motivados

Contar com a participação da família nesse processo é fundamental para que a criança seja estimulada e reconhecida.

Autor: Cleonara Schultz Diemeier

Estudantes cativados, estudantes motivados

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

A escolha pelo modelo híbrido de educação ganha força e esses alunos também podem pleitear as vagas.

Autor: Carlos Henrique Mencaci

Quem faz pós graduação EaD pode estagiar?

Livro ensina às crianças as verdadeiras cores da amizade

Obra infantil combina narrativa poderosa com ilustrações que ganham vida ao longo das páginas para incentivar a tolerância desde cedo.

Autor: Divulgação


A maldição da aula divertida

Nem tudo o que precisamos aprender para compreender o mundo é divertido ou pode ser aprendido em meio a jogos lúdicos ou brincadeiras dinâmicas.

Autor: Daniel Medeiros

A maldição da aula divertida

Era uma vez em uma escola na Suécia

O governo sueco resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops.

Autor: Daniel Medeiros

Era uma vez em uma escola na Suécia

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Associações de pais de autistas de todo o Brasil estão empenhadas em ampliar os direitos educacionais dos filhos.

Autor: Divulgação

Pais de autistas pedem que ministro o Parecer do Autismo

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

Investir nas pessoas no tempo presente é um princípio básico e pode ser uma das maneiras mais efetivas de garantir um futuro mais sustentável.

Autor: Antoninho Caron

Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Para os especialistas, a ferramenta já é considerada uma nova forma de alfabetização.

Autor: Divulgação

10 motivos para falar de IA com crianças e adolescentes

Participação e inclusão escolar: como fazer?

O princípio da gestão democrática da educação, previsto no artigo 206 da Constituição de 88, é também uma luta histórica dos movimentos a favor dos direitos das pessoas com deficiência. 

Autor: Lucelmo Lacerda e Flávia Marçal

Participação e inclusão escolar: como fazer?

Desvendando a defasagem na aprendizagem

Pesquisa compara ritmo acadêmico pré e pós-pandemia, mostrando caminhos para solucionar essa defasagem e promover sucesso educacional aos alunos.

Autor: Divulgação

Desvendando a defasagem na aprendizagem