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Mulheres e o desafio pela igualdade no mercado de TI

Mulheres e o desafio pela igualdade no mercado de TI

10/03/2018 Paula Mello

O segmento de Tecnologia da Informação ainda possui presença quase que predominante masculina.

Historicamente, as mulheres sempre foram reservadas para as tarefas domésticas, por se basear que a figura paterna precisava trabalhar para sustentar a família. As mulheres, no entanto, estão cada vez mais deixando de seguir e aceitar esse padrão de vida.

Tanto é, que, hoje, muitas são responsáveis financeiramente pelas contas domésticas e pela gestão de equipes e empresas. Em 2007, representávamos 40,8% do mercado formal de trabalho e, quase dez anos depois, esse número passou para 44%.

O mercado de tecnologia é um setor que não para de evoluir e que também disponibiliza constantemente oportunidades de empregos. Assim como revela uma pesquisa do Gartner, o mercado tecnológico tende a crescer ainda mais em 2018, com crescimento de 4% e estimativa de gastos globais das empresas de TI em US$ 3,7 trilhões.

No entanto, o segmento de Tecnologia da Informação ainda possui presença quase que predominante masculina, situação essa que acredito que deve ser diferente nos próximos anos. Em um mercado tão acirrado, as mulheres estão correndo atrás do seu espaço, realizando cursos de aperfeiçoamento profissional para garantir o seu direito de disputar a vagas que ainda são predominantemente oferecidas aos homens.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, hoje os 15% dos alunos dos cursos de Ciências da Computação e Engenharia são mulheres, e no mercado de trabalho, cerca de 20% do setor de TI tem presença feminina. Mesmo que os dados ainda sejam uma fatia pequena, vejo com boas perspectivas a força de crescer cada vez mais a presença de profissionais mulheres no setor.

Um relatório divulgado em março de 2017 pela Organização Internacional do Trabalho mostra que 29% das mulheres em todo o mundo preferem ter trabalhos remunerados, e 41% preferem estar em situações que poderiam trabalhar e, também, cuidar de suas famílias. A pesquisa também aponta que somente 27% das mulheres querem ficar em casa, exercendo trabalho não remunerado.

Mas não podemos envolver só os números e previsões. É preciso que exista um engajamento social para acabar com a diferença de gêneros para determinados setores profissionais. Nos últimos anos, a presença da mulher exercendo cargos de gestão nas empresas de TI tem crescido e de maneira significativa. No entanto, ainda há muitas quebras de paradigmas que precisam ser realizadas, como a questão de respeito.

O mês de março não é apenas para presentear e homenagear as mulheres. Trata-se de um período de conscientização sobre os reais desafios culturais existentes e que precisam ser eliminados.

Apesar de ainda encontrarmos ao longo dos tempos barreiras sociais, diferenças salariais e preconceitos que superestimam nossa capacidade profissional, continuamos provando dia após dia que uma sociedade se torna melhor e mais produtividade, quando ela possui igualdade de acesso e oportunidades no mercado profissional. E isso tem sido comprovado no mercado mundial.

* Paula Mello é Gerente de Marketing da DATEN.



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