Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O que aconteceu com a honestidade, integridade e civilidade?

O que aconteceu com a honestidade, integridade e civilidade?

23/02/2023 Arnaldo Carrera

Estes valores parecem ter sido perdidos no cenário atual, pois os políticos e os funcionários públicos priorizam o sensacionalismo e a retórica polarizadora sobre a substância e a honestidade.

É hora de restaurar estes valores ao processo eleitoral e exigir que nossos funcionários eleitos atuem com honestidade, integridade e civilidade no desempenho de suas funções.

As campanhas políticas sempre foram controversas. Entretanto, desde apenas algumas décadas atrás, parece que a expressão destes valores fundamentais diminuiu significativamente.

A honestidade é um valor fundamental que é essencial para construir confiança em qualquer relacionamento, seja pessoal ou profissional.

No entanto, no clima político atual, a honestidade parece estar em falta, pois políticos e funcionários públicos freqüentemente recorrem à divulgação de desinformação e meias-verdades para obter uma vantagem.

Esta falta de honestidade mina a capacidade do público de tomar decisões informadas e corrói a confiança no processo político.

A integridade é outro valor crítico que parece ter sido perdido no clima político de hoje. A integridade envolve agir de acordo com os mais altos padrões e princípios éticos e colocar as necessidades do público em primeiro lugar.

No entanto, com demasiada freqüência, os funcionários públicos são influenciados pela influência de grandes doadores e interesses especiais.

Isto leva a um preconceito em relação aos interesses desses grupos e não às necessidades do público em geral. Isto mina a integridade do processo político e corrói a confiança no governo.

A civilidade também é um valor que parece estar em falta nos dias de hoje. A civilidade envolve tratar os outros com respeito e agir de forma a promover o diálogo construtivo e a colaboração.

Entretanto, as campanhas políticas e o discurso público são freqüentemente caracterizados por ataques pessoais e chamadas de atenção, em vez de discurso respeitoso e civilizado.

Este tipo de comportamento serve apenas para polarizar ainda mais o público e minar a confiança no sistema político.

As campanhas políticas são uma parte vital do processo democrático. Elas oferecem aos candidatos a oportunidade de apresentar suas idéias e plataformas ao público e buscar seu apoio.

Entretanto, em tempos recentes, tem havido uma tendência perturbadora de falta de honestidade, integridade e civilidade nas campanhas políticas.

Este é um problema que deve preocupar todos os cidadãos, pois mina a integridade do processo democrático e corrói a confiança pública no governo.

Nem tudo, porém, é desgraça e tristeza. Há medidas que podem ser tomadas para restaurar a honestidade, a integridade e a civilidade nas campanhas políticas.

(a) As organizações de verificação de fatos e os meios de comunicação podem desempenhar um papel crucial para responsabilizar os candidatos por suas declarações.

(b) A reforma do financiamento de campanhas pode ajudar a nivelar o campo de atuação e reduzir a influência de interesses especiais.

E (c) os indivíduos também podem fazer a diferença ao exigir de seus representantes um discurso mais respeitoso e civilizado.

Além disso, eles podem participar do processo político de forma responsável e ética e exigir que seus representantes representem seus valores.

* Arnaldo Carrera é um ex-vereador no Município de Belleville, N.J. e foi o primeiro brasileiro-americano eleito para um cargo público nos EUA em 1996.

Para mais informações sobre valores fundamentais clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Vervi Assessoria



PEC das drogas

O que esperar com a sua aprovação?

Autor: Marcelo Aith


PEC do Quinquênio simboliza a metástase dos privilégios no Brasil

Aprovar a PEC significará premiar, sem justificativa plausível, uma determinada categoria.

Autor: Samuel Hanan


O jovem e o voto

Encerrou-se no dia 8 de maio o prazo para que jovens de 16 e 17 anos pudessem se habilitar como eleitores para as eleições municipais deste ano.

Autor: Daniel Medeiros


Um mundo fragmentado

Em fevereiro deste ano completaram-se dois anos desde a invasão russa à Ucrânia.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Leitores em extinção

Ontem, finalmente, tive um dia inteiro de atendimento on-line, na minha casa.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Solidariedade: a Luz de uma tragédia

Todos nós, ou melhor dizendo, a grande maioria de nós, está muito sensibilizado com o que está sendo vivido pela população do Rio Grande do Sul.

Autor: Renata Nascimento


Os fios da liberdade e o resistir da vida

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos.

Autor: Livia Marques


Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky