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9 mitos e verdades sobre medicamentos manipulados

9 mitos e verdades sobre medicamentos manipulados

14/03/2023 Divulgação

Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade.

9 mitos e verdades sobre medicamentos manipulados

As farmácias de manipulação vêm registrando aumento na demanda, inclusive por suprir a falta de medicamentos nas drogarias. Segundo a ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), o segmento magistral utiliza os mesmos insumos farmacêuticos que as grandes indústrias, mas não vem convivendo com os mesmos problemas de fornecimento de matéria-prima.

De acordo com a Associação, a contratação de funcionários no setor aumentou 6% nos últimos 12 meses, e o faturamento em 2022 também deve seguir a curva positiva de 2021, com crescimento de 10,5% frente ao ano anterior.

Diante deste cenário, torna-se fundamental conhecer os processos das farmácias de manipulação. Sendo assim, Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium e membro da ANFARMAG; cita 9 mitos e verdades sobre os medicamentos manipulados:

Qualquer medicamento pode ser manipulado

Depende: Hoje, a farmácia magistral, também chamada de farmácia de manipulação, conta com tecnologias capazes de produzir uma gama de produtos. No entanto, existem aspectos técnicos que nem sempre a farmácia consegue atender, como o drageamento, por exemplo.

Outro aspecto importante são as patentes e os produtos já disponíveis em determinada dosagem. “Via de regra, não se manipula um produto que você pode encontrar exatamente igual na drogaria e que seja economicamente mais vantajoso”, diz Paula Molari, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP.

O medicamento manipulado é igual ao de drogaria

Mito: Os medicamentos vendidos na drogaria são industrializados, fabricados em grandes lotes e distribuídos para uma grande população. Já os manipulados são feitos individualmente. Em geral, são dosagens e formas farmacêuticas que não se encontram prontas.

Eles têm alguma vantagem em relação aos industrializados

Verdade: Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade. “Se pensarmos que a pessoa irá tomar um medicamento feito sob medida para sua enfermidade, certamente o manipulado terá maior eficácia e adesão ao tratamento”, pontua a farmacêutica.

Qualquer pessoa pode fazer uso de medicamento manipulado

Verdade: Mas somente se ele for prescrito por um profissional habilitado, que siga as indicações técnicas rigorosamente.

Ele não necessita de receita

Mito: Todo medicamento manipulado precisa de receita prescrita por um médico. “No entanto, na sua farmácia de confiança, há determinados produtos que podem ser preparados mediante receita do próprio farmacêutico”, orienta Paula Molari Abdo.

É possível escolher o tamanho/formato da cápsula

Verdade: É possível escolher tamanho, cor e tipo de cápsula, de acordo com a necessidade de cada paciente. “As farmácias de manipulação passaram a produzir microcápsulas, cápsulas de fácil abertura, cápsulas hidrossolúveis, entre outros tipos, principalmente para atender crianças, idosos ou pessoas com problemas de deglutição”.

O medicamento manipulado pode ser desenvolvido em outras formas farmacêuticas, como xarope, gel ou creme

Verdade: Segundo Paula Molari, essa é outra vantagem da farmácia de manipulação. “Muitas vezes, um produto industrializado só existe na forma de comprimidos. Já a farmácia de manipulação pode preparar a mesma substância em um xarope com sabor agradável para crianças, por exemplo”.

Ele é mais indicado para pessoas com intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose

Verdade: O medicamento manipulado pode ser preparado sem nenhum aditivo, conforme restrições, alergias ou intolerâncias do paciente.

Farmácias de manipulação precisam de controle de qualidade e certificação

Verdade: Toda farmácia de manipulação deve ter um controle de qualidade, com auditorias internas que analisam todos os insumos e embalagens que farão parte do medicamento, e também do produto final, para averiguar se está com o peso correto e testar a sua eficácia.

“Não é permitido pela ANVISA funcionar sem seguir inúmeras normas, como controle da água, qualificação de fornecedores, treinamento contínuo dos técnicos, entre outros quesitos. As farmácias de destaque no mercado possuem certificações de qualidade extras, como ISO 9001, SQM e o monitoramento da ANFARMAG, requisitos essenciais para atendimento a hospitais, por exemplo”, finaliza Paula Molari Abdo.

* Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium e membro da ANFARMAG.

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Fonte: FGR Assessoria de Comunicação



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