Mitos e verdades sobre a impotência sexual
Mitos e verdades sobre a impotência sexual
De forma científica, estudos comprovam que não existe idade específica para o homem perder a potência sexual.
De forma científica, estudos comprovam que não existe idade específica para o homem perder a potência sexual. No entanto, com o passar dos anos e o surgimento de algumas doenças como pressão alta, diabetes, depressão entre outras, a qualidade da ereção tende a diminuir. Fato é que não existe uma idade pré-determinada para o homem deixar de ter ereção. Associado a isso, hoje em dia existem vários medicamentos no mercado que permitem ao homem manter a qualidade de vida sexual.
A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de ter ou manter uma ereção por tempo suficiente para ter um desempenho sexual satisfatório. Mesmo não sendo uma doença maligna, a disfunção pode afetar a saúde psicológica, emocional e afetiva do homem podendo levá-lo a quadros depressivos e baixa qualidade de vida do casal.
Ainda hoje, a impotência sexual é cercada de muito tabu. Mesmo que esse assunto seja motivo de mal-estar nos homens, é importante e necessário vencer o medo ou a timidez e procurar um especialista. No Brasil, cerca de 50% dos homens acima de 40 anos apresentam alguma condição de disfunção erétil. Em números globais, estima-se que 100 milhões de homens passam pelo problema, sobretudo após a pandemia da Covid-19.
A medicina sexual viveu algumas revoluções e importantes descobertas. Por exemplo: anos 70 as próteses penianas; anos 80, as injeções intracavernosas; anos 90, as drogas orais para facilitação das ereções. Os homens, anteriormente, demoravam em média de três a quatro anos para buscarem o diagnóstico e tratamento da dificuldade de ereção. Atualmente, essa procura está menor, pois as informações e a possibilidade de acesso à consulta médica melhoraram, permitindo acolhimento, diagnóstico e tratamento adequado.
A resposta ao sexo quando o homem é mais velho torna-se mais lenta do que quando mais jovem. Mas isso não quer dizer que há uma idade específica para ocorrer a disfunção erétil. O envelhecimento, necessariamente, não significa a perda da ereção nem da sexualidade. Diferente do que muitos homens podem imaginar, a idade não é um fator de risco para desenvolver a impotência sexual.
O que ocorre é que fatores de risco relacionados à impotência geralmente estão mais concentrados em idades a partir dos 60 anos ou mais.
Todo problema de saúde requer cuidado. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, de 6 a 10% dos homens, incluindo jovens com menos de 25 anos de idade, tomam remédios para disfunção erétil sem receita médica. Essa atitude irresponsável sem o consentimento médico é um risco à saúde.
Precisamos ter em mente que manter hábitos de vida saudáveis é melhor para a saúde. Praticar atividade física regular, evitar consumo de álcool, cigarro e drogas ilícitas, alimentar-se de forma correta e saudável são as maneiras de prevenção.
* Dr. Carlos Vaz é urologista e especialista em cirurgia robótica.
Fonte: Naves Coelho Comunicação