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Mitos e verdades sobre a obesidade

Mitos e verdades sobre a obesidade

23/10/2023 Divulgação

Mesmo atingindo cerca de milhões de pessoas, a obesidade ainda é alvo de teorias pela falta de desinformação sobre a doença.

Mitos e verdades sobre a obesidade

A obesidade é, para o Ministério da Saúde, um problema de saúde pública devido ao número expressivo de pessoas afetadas pela doença. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto de 2023, mostram que o Brasil tem cerca de 41 milhões de pessoas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o número chega a quase 96 milhões.

Apesar de ser uma doença comum entre os brasileiros, a obesidade ainda carrega uma série de teorias. Ao pesquisar sobre o assunto na internet, é possível encontrar muitas informações divergentes e até mesmo sem fundamento que levam à disseminação de mitos sobre a condição. 

Alguns chegam a dizer, inclusive, que a obesidade não oferece riscos à saúde e que não precisa de um tratamento especializado. No entanto, há relatos científicos que comprovam que ela pode favorecer o surgimento de outras doenças e que pode ser combatida com a inclusão de hábitos saudáveis e uso de medicamentos como Morosil.

Para evitar falsas teorias sobre o assunto, é importante manter-se informado. Diferentes órgãos de saúde e artigos científicos falam sobre obesidade no intuito de conscientizar a população. 

Obesidade pode gerar outras doenças 

Verdade. A obesidade é um fator de risco para outras enfermidades. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição pode favorecer o surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer.

A Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) aponta que o excesso de peso corporal é um fator de risco para diabetes tipo 2, mas nem todas as pessoas com essa doença estão com sobrepeso. Além disso, a ANAD indica que a obesidade também pode favorecer o surgimento de diabetes gestacional. 

Outro ponto destacado pelo Ministério da Saúde é que a enfermidade também pode ocasionar em problemas ligados à saúde mental.

A obesidade possui diferentes níveis 

Verdade. A obesidade é uma doença com vários níveis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma das formas de identificar se uma pessoa está com essa condição é pelo Índice de Massa Corporal (IMC), um cálculo que analisa o peso em relação à altura de uma pessoa.

O resultado do IMC é utilizado para categorizar os níveis de obesidade. Alguém com peso normal apresenta esse índice entre 18 e 24,9 kg/m², com sobrepeso o número fica entre 25 e 29,9 kg/m².

A obesidade grau 1 é classificada com IMC entre 30 e 34,9 kg/m², a de grau 2 é de 25 a 39,9 kg/m² e a de grau 3, também chamada de obesidade mórbida, é com índice igual ou superior a 40 kg/m². 

Além do IMC, o médico também precisa avaliar o paciente com outros exames para confirmar a obesidade, já que o índice não distingue músculo de gordura. 

Dietas radicais são eficazes para a perda de peso 

Mito. Muitas pessoas buscam por soluções rápidas para perder peso, mas é importante entender que dietas radicais não são as mais indicadas para reverter o quadro de obesidade. 

Segundo o Ministério da Saúde, o método mais saudável para reduzir o excesso de gordura corporal é composto por alimentação saudável, prática regular de atividade física e inclusão de hábitos saudáveis no dia a dia. 

Além disso, em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos para intensificar os resultados. As dietas restritivas podem, inclusive, gerar problemas à saúde, uma vez que diminuem a quantidade de alimentos responsáveis por nutrir o organismo. 

Pessoas com sobrepeso nunca são saudáveis 

Mito. Entre os mitos que cercam o assunto da obesidade, há a ideia de que as pessoas em sobrepeso não são saudáveis. Um estudo realizado pela Sociedade Europeia de Cardiologia comprovou que há pessoas metabolicamente saudáveis com essa condição. No entanto, essa não é uma regra. 

Essa relação acontece, pois existe o fator genético entre os qualificados como a doença. Nesses casos, a gordura visceral tende a ser menor, o que faz com que a pessoa tenha menos chances de desenvolver hipertensão, diabetes e dislipidemia (excesso de gordura no sangue).

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Fonte: Experta Média



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