Startup cria solução que dá autonomia a restaurantes que sofrem com entregadores
Startup cria solução que dá autonomia a restaurantes que sofrem com entregadores
Levantamento aponta que 80% dos deliverys de comida não têm entregadores fixos.
Lanche frio, grosseria na entrega, prazo não cumprido, faltas no trabalho. A finalização do serviço iniciado com a vontade de experimentar determinado alimento pode fracassar se o entregador não fizer a sua parte. Assim, a logística para delivery pode ser determinante para medir a satisfação – ou insatisfação – do cliente nos rankings de avaliação, colocando em xeque a confiabilidade do aplicativo.
“A logística é uma grande dor dos estabelecimentos. A grande maioria, mais de 80%, não possui entregadores fixos contratados”, afirma Juliano Matias, CEO da Appétit Delivery, aplicativo de comida focado em cidades interioranas, com até 150 mil habitantes.
Desde março, após diagnosticar o problema, a franquia “desdobrou” a venda de seu negócio. Assim, os novos franqueados podem optar por abrir uma unidade da Appétit Delivery ou, quem já trabalha com a modalidade de delivery (Appétit ou outras marcas), pode adquirir apenas a logística da plataforma, resolvendo o problema.
O modelo corrige falhas nos atuais sistemas e, também, fortalece o setor que precisou crescer, especialmente após o boom do delivery impulsionado pela pandemia da Covid-19. Pedir comida pelo menos uma vez por semana se tornou prática para mais de 60% dos brasileiros no auge da crise sanitária, segundo dados divulgados pela Agência Brasil, em dezembro passado.
Os números mostram que tem dado certo. Para alguns franqueados, a parte logística já representa quase metade da receita total. “A adesão está muito boa e os resultados são animadores, pois, além de fazer as entregas do Appétit Delivery, os estabelecimentos podem chamar os entregadores pela plataforma para pedidos do WhatsApp, telefone e até de outros aplicativos”, assinala Juliano.
Fonte: Engenharia de Comunicação