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Como inovar não sendo uma startup?

Como inovar não sendo uma startup?

30/07/2023 Denis Ferrari

Quando falamos de inovação é muito comum atrelarmos esse termo a uma startup.

Como inovar não sendo uma startup?

Mas diferentemente do que muitos imaginavam há alguns anos, ele vem crescendo no ambiente corporativo e tem feito parte da estratégia de grandes empresas. Antes de explicar como é possível inovar não sendo uma startup, é importante explicar o que isso significa. 

Inovação é um processo composto por seis etapas. Primeiro é preciso identificar uma oportunidade, criar uma ideia e validá-la. Depois é importante testá-la para entender se ela tem potencial e como o mercado enxerga esse projeto, seja como alto potencial ou risco. Por fim, após esse processo, é fundamental obter investimento para desenvolver o projeto e gerar resultados. Portanto, resumidamente, posso dizer que esse conceito consiste em tentar resolver problemas buscando soluções diferentes das quais estamos acostumados. 

Diante desses fatores, podemos considerar que as companhias têm um mar de oportunidades de inovação dentro e em volta delas, só que muitas vezes os empresários não enxergam isso. Um dado relevante que precisamos exaltar é que o maior potencial de inovação no Brasil está concentrado nas PMES, por essas terem mais acesso a capital do que a maioria das startups e novos entrantes do mercado. Sabendo aproveitar as oportunidades e usando o capital próprio e o acesso a capital, é possível desenvolvê-las.

Outro diferencial são os profissionais que fazem parte da equipe, que são altamente capacitados. A maior parte das PMEs  não sabem se estão trabalhando na oportunidade certa, não tem investimento que precisava e a maior parte delas não tem um time que precisa para desenvolver seus produtos. Mas, afinal, como inovar não sendo uma startup? 

A inovação começa na busca e no mapeamento de oportunidades e, para isso, existem três níveis de identificação: básico, intermediário e avançado. O primeiro refere-se aos problemas que devem ser resolvidos dentro da própria PME; o intermediário está atrelado ao olhar para o cliente entendendo a sua jornada e dores. Já o avançado está ligado as tendências e novidades do seu mercado de atuação e concorrentes, podendo ser usado como um fio condutor para os lançamentos e estratégias internas.

Algo muito importante durante o processo de inovação é saber lidar com a frustração. O sucesso pode não vir logo e nem sempre vai ser efetivo. Ou você acerta, ou você aprende. O que chamamos de erro é inerente ao processo de quem está tentando fazer diferente. Tenha em mente: nem sempre dá certo, mas foque no aprendizado.

Sendo uma pequena ou média empresa, é importante responder a três perguntas: quais são os maiores custos; qual o seu maior gargalo operacional e quais são as atividades mais repetitivas. Isso porque essas informações vão orientar os gestores e líderes a avaliar como a companhia poderia performar melhor, e ajudar a enumerar quais áreas estão gastando mais; o que está impedindo seu crescimento e o que está sendo produzido pela forma humana que poderia ser automatizada. Tendo essas respostas em mãos, os empreendedores já possuem um radar de oportunidades de inovação a resolver. 

Outro ponto crucial que será determinante para implementar a inovação nas instituições é colocar o cliente no centro do negócio e procurá-lo periodicamente para uma reunião para entender as suas dores, seus gargalos e suas necessidades. Dessa forma será mais fácil traçar estratégias para ajudá-lo de alguma forma. Ou seja, essa escuta ativa pode abrir um leque de oportunidades a serem exploradas e passar uma boa impressão para o consumidor. 

Por fim, concluo que as PMEs mais inovadoras estão mapeando as oportunidades, identificando tendências, buscando novas tecnologias e soluções para performar mais, se aproximando do público-alvo e de outros empresários que atuam no seu segmento. Inovar está na matemática, musculação e consistência; começar do básico para ir aprimorando e colhendo resultado. Portanto é preciso praticar a inovação no dia a dia, caso contrário as chances de morrer são altas. Fique atento. 

* Denis Ferrari, é CEO da Azys, primeira aceleradora de inovação independente do Brasil e possui canal de vídeos no Youtube sobre inovação, empreendedorismo, startup. 

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Fonte: PiaR Group



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