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Dívidas e independência

Dívidas e independência

12/09/2023 Benedicto Ismael Camargo Dutra

E mais uma vez chegamos na semana da pátria, mas quem está preocupado com isso?

Dívidas e independência

Poucos ainda se lembram com clareza do significado do 7 de setembro de 1822. Naquela ocasião, o Tesouro Nacional ficou na pior. Segundo o site Dívida Cidadã, a independência só foi reconhecida depois que o Banco da Inglaterra passou para o Brasil uma dívida de 3,1 milhões de Libras Esterlinas que havia sido contraída por Portugal! Assim, o Brasil já nasceu endividado! Uma colônia informal dos credores.

A grande imprevidência de governantes os levam a gastar tudo que arrecadam e mais; quando começam a fazer isso, o déficit e a dívida não param de crescer, o Estado permanece, mas fica sem energia para conduzir o povo para a evolução real. Governantes e economistas devem olhar para o que acontece com as riquezas decorrente dos recursos ofertados pela natureza. Quanto deveria custar a gasolina numa nação que possui reservas de petróleo em seu solo? Se a natureza contemplou um país com essas reservas, por que a gasolina tem de ser mais cara do que em outros países que não as possuem? Seria a continuidade do projeto colonialista?

Há várias questões que devem ser examinadas pela elite pensante. A China deu nova dimensão à fabricação de produtos. A população cresceu e o planeta apresenta as consequências da utilização abusiva dos recursos que se agravam com o sensível aumento do calor proveniente do sol. O sistema eleitoral está susceptível a novas influências. Isso tudo cria situações especiais para serem analisadas. As nações precisam de um projeto de produção, exportação, importação, orçamento, acompanhamento das contas, preparo das novas gerações.

Para que a nação não se torne dependente o governo tem de reunir as informações para dar apoio à iniciativa privada. Está em curso uma ideia entre as nações de produzirem mais internamente para reduzir a dependência externa. Há a questão do dólar que atinge os países que praticamente emitem uma não-moeda. São países mal geridos onde prevalecem o compadrismo e os desvios das verbas. A volatilidade cambial também ocorre em função da ausência de um planejamento adequado do equilíbrio nas contas, o que requer boa gestão. A taxa de juros exerce forte influência sobre o câmbio.

Para que as nações se tornem economicamente mais independentes, elas precisam integrar as novas gerações nesse propósito. Os jovens devem ser motivados e aprender fazendo. Se uma parte da população vai envelhecendo e as novas gerações não percebem oportunidades nem se interessam é o fim. A questão premente no bom preparo para a vida é a falta da integração de educação com as leis da natureza.

Estariam os logaritmos embotando a clareza no pensar? Os cientistas advertem que mais de 50 gigatoneladas de gases de efeito estufa são lançadas anualmente na atmosfera, e que a solução é preservar e ampliar as florestas. De fato, destruir a cobertura verde do planeta foi um desatino. Outros pesquisadores dizem que o problema não é estar esquentando ou gelando; falta entender o que está acontecendo. A temperatura oscila entre super calor entremeado de dias de super friagem. As massas de ar frio e nuvens estão se tornando mais densas. Quando o céu está limpo, o sol esquenta tudo. Quando é encoberto pelas massas de ar gelado, a temperatura cai drasticamente em poucas horas. Aumentam os furacões, tudo isso acarreta consequências para a saúde e para a agropecuária.

A maré das baixas paixões e cobiças quer arrastar a humanidade para os abismos da destruição. Estamos diante de enorme efervescência que tende a aumentar. O ser humano tinha tudo para dar certo, fortalecer o espírito, evoluir, mas com seu livre-arbítrio seguiu por caminhos errados. Esperava-se por um período árduo, mas tudo ficou bem difícil como se fosse o desmanche geral das coisas em desacordo com as leis da vida.

É preciso reiniciar a construção a partir do ponto em que cada um se encontra, buscar a Luz da Verdade para sair do caminho que leva ao abismo dos erros e falsos conceitos. Inconscientemente, muitas pessoas percebem isso e se sentem invadidas pelo desânimo.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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