O ataque do Hamas e a repercussão no Brasil
O ataque do Hamas e a repercussão no Brasil
Assistimos todos, independente de religião, fé, raça, às atrocidades cometidas pelo grupo terrorista Hamas contra pessoas inocentes em Israel.
O atentado, se assim pode ser chamado, eis que o que houve foi um início de uma guerra de forma covarde, truculenta e sem precedentes perto da fronteira da faixa de Gaza, local onde foram lançados mais de cinco mil foguetes.
Houve invasão por terra, ar e mar, com homens cometendo barbáries contra civis inocentes, como crianças, mulheres e idosos. Mulheres foram estupradas, assassinadas, crianças decapitadas, pessoas almejadas que estavam nas ruas das cidades e um número de inocentes, que não se sabe precisar, feitas de reféns.
Em resposta, diante do ocorrido, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estarrecido com a selvageria e a atrocidade contra seu povo, declarou: “Estamos em Guerra e vamos ganhar”. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”.
Revidando e em defesa ao ataque surpresa do Hamas, houve uma série de ataques, por mísseis, realizados por Israel.
Segundo noticiado na imprensa nacional e estrangeira, Israel convocou um número, em escala nunca feita, de reservistas intencionando uma invasão do território palestino. O Governo Israelense afirmou que está solicitando às pessoas inocentes que abandonem a região, suas casas, para que não corram risco de morte neste período de guerra.
Estes fatos estão sendo acompanhados por toda a humanidade pela imprensa escrita, televisionada e pelas mídias sociais.
No Brasil, a maioria das pessoas, indignadas não somente com a guerra, mas com as atrocidades, repita-se não faz mal, praticadas pelo Hamas contra o povo judeu, prestaram sua solidariedade e oraram pelas vítimas e seus parentes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou sua solidariedade às vítimas da guerra, condenando “de maneira veemente estes atos de violência e barbárie”.
A Câmara dos Deputados, no mesmo diapasão, aprovou moções de repúdio aos ataques terroristas do Hamas contra Israel.
Por outro lado, valendo-se da liberdade de expressão, que sempre defendi e defendo, com as limitações constitucionais, por evidente, tivemos, pasmem, reações contrárias ao revide de Israel e pro Hamas.
A presidente Nacional do PT (Partido dos Trabalhadores), apesar de ter dito que “estimulamos o governo brasileiro a atuar com firmeza por um cessar-fogo imediato e pela construção da única saída pacífica possível”, manifestou contra a resposta de Israel, afirmando “anuncia-se com brutalidade ainda mais abrangente contra a população civil da faixa de Gaza”, e que “A ofensiva militar anunciada pelo governo de extrema-direita de Netanyahu só vai resultar em mais ódio e destruição.”
Outros partidos (PCO, PSOL, PCB e PSTU) e movimentos de esquerda fizeram manifestações públicas em apoio à facção que promoverá os ataques terroristas contra pessoas inocentes em Israel, manifestando publicamente seu apoio ao Hamas.
O diretor nacional do PCO, Francisco Muniz, em São Paulo, disse, textualmente, “Estou aqui em nome do Partido da Causa Operária para prestar o nosso apoio irrestrito ao povo palestino e ao Hamas. O sábado (7) foi o dia que mudou toda a história da luta anti-imperialista no mundo”. (https://www.gazetadopovo.com.br/republica/hamas-partidos-esquerda-manifestacao-brasilia-sao-paulo-rio/).
A liberdade de expressão faz-se necessária, por mais absurda que seja o ponto de vista defendido, no caso o ataque, a guerra, o terrorismo liderado pelo Hamas que decapitou crianças, estuprou mulheres, fizeram reféns, fuzilaram homens na rua, atingiram com mísseis dezenas de imóveis onde estavam seres humanos civis e inocentes, para que tenhamos a consciência da forma que estas pessoas pensam.
Somente assim, saberemos realmente quem e quais são as pessoas, os partidos políticos, que carregam em sua essência o verdadeiro discurso de ódio.
Por fim, minha solidariedade aos meus amigos judeus e a população de Israel.
Tenho dito!!!
* Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e professor universitário.
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Fonte: Naves Coelho Comunicação