Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Uso de inteligências artificiais no setor jurídico

Uso de inteligências artificiais no setor jurídico

11/09/2023 Alexandre Mazza

A advocacia sempre foi uma das profissões mais avessas a mudanças.

Até dois anos atrás, por exemplo, os advogados ainda eram proibidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de utilizar redes sociais e internet para captar clientes. Porém, atualmente, o setor passa por mudanças expressivas.

Além da possibilidade de usar Google, Youtube e Instagram para prospectar clientes (uma revolução e tanto), os advogados vêm sendo surpreendidos com a inteligência artificial, uma novidade que tem conquistado cada vez mais espaço na área do direito, e que promete facilitar muito a vida de advogados, clientes e o meio jurídico como um todo.

O uso de robôs já é comum para atender clientes via WhatsApp, propor ações judiciais e elaborar peças de defesa.

Em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar processos eletrônicos que são um diálogo entre três robôs: um do escritório que propõe a ação; outro do Judiciário que dá andamento ao processo; e o terceiro que apresenta a defesa da Fazenda Pública.

Mas nada se compara ao uso de inteligências artificiais como o ChatGPT, que cria frases e textos completos em tempo real em mais de 90 idiomas.

Estima-se que haja mais de 2 mil inteligências artificiais à nossa disposição, e o crescimento desse número é vertiginoso.

Novas ferramentas vêm surgindo para que advogados possam ganhar até um dia a mais na semana de trabalho, como atendimento automatizado de clientes, degravação de conteúdos em áudio, aplicativos que simplificam a linguagem do advogado, resumo de audiências e decisões judiciais, pesquisa sobre decisões judiciais importantes e muitas outras possibilidades.

Mas há desafios éticos importantes a serem explorados, por exemplo, se o advogado pode assinar uma petição feita por um robô; a quem pertence o direito autoral dos textos produzidos por máquinas; entre outras questões.

Mas uma resposta é certa: se a inteligência artificial vem para substituir o trabalho humano na advocacia, ou serem importantes ferramentas para crescer na profissão, só o tempo dirá.

* Alexandre Mazza é especialista em direito tributário e administrativo, consultor especialista em uso de inteligência artificial no direito.

Para mais informações sobre inteligência artificial clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: EVCOM



O embate Twitter Files Brasil: que legado queremos deixar?

Elon Musk está usando sua plataforma X (ex-Twitter) para um duelo digital com o presidente do STF, Alexandre de Moraes.

Autor: Patrícia Peck


Justiça e inclusão: as leis para pessoas com TEA

Por muito tempo, os comportamentos típicos de crianças que tinham Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram tratados como “frescura”, “pirraça” ou “falta de surra”.

Autor: Matheus Bessa e Priscila Perdigão


Você conhece a origem dos seus direitos?

Advogado e professor Marco Túlio Elias Alves resgata a história do Direito no Brasil e no mundo em livro que democratiza os saberes jurídicos.

Autor: Divulgação


Os planos de saúde e os obstáculos ao bem-estar dos pacientes

No contexto do direito à saúde no Brasil, os planos de saúde privados são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece normas e diretrizes para garantir a cobertura assistencial aos consumidores.

Autor: Natália Soriani


R$ 200 mil não apaga a dor, mas paga a conta

Um caso de erro médico do interior de São Paulo chamou atenção de todo Brasil por conta de dois fatores.

Autor: Thayan Fernando Ferreira


Precisamos mesmo de tantas leis?

O Direito surgiu como uma forma de organizar melhor as sociedades, uma vez que já havia algumas tradições reproduzidas a partir de exemplos ou de determinações orais que alguns grupos, especialmente os familiares, seguiam.

Autor: Marco Túlio Elias Alves


Proibição do chatbot na campanha eleitoral afeta políticos com menos recursos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou normas relacionadas ao uso da inteligência artificial nas campanhas para as eleições municipais de 2024. A alteração é vista como pequena e mal discutida por especialistas da área.

Autor: Divulgação


Digitalização da saúde e os desafios na relação plano e consumidor

A digitalização da saúde, que compreende o uso de recursos tecnológicos e de Tecnologia da Informação (TI) para fins médicos, é um fenômeno que a cada ano se consolida e expande em todo o país.

Autor: Natália Soriani


Os equívocos do caso Robinho

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no uso de competência constitucional e regimental, analisou e, por maioria de votos, homologou o pedido de execução da sentença penal condenatória proferida pela Justiça Italiana contra o ex-jogador Robinho.

Autor: Marcelo Aith


A nova lei de licitações: o que deve mudar daqui para frente?

O sucesso dessa legislação dependerá do compromisso de todas as partes envolvidas em trabalhar juntas.

Autor: Matheus Teodoro


Exclusão de dependentes maiores de 25 anos de planos de saúde

Os magistrados têm reconhecido a existência de uma expectativa de direito por parte dos consumidores.

Autor: José Santana Junior


TikTok e a multa milionária por captura ilegal de dados biométricos no Brasil

Por utilizar métodos que ferem a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet, o TikTok, rede social famosa por vídeos de curta duração, foi multado em R$ 23 milhões pela Justiça.

Autor: Renato Falchet Guaracho