Campanha reforça importância da doação de medula óssea
Campanha reforça importância da doação de medula óssea
No “Fevereiro Laranja”, mês de conscientização sobre a leucemia, campanha chama atenção para aumento da doença e importância da doação de medula óssea.
Os casos de câncer estão crescendo no Brasil. De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), pelo menos 10 mil novos casos de leucemia serão diagnosticados em 2021. Só em Minas Gerais, a estimativa é de que 960 pessoas sejam diagnosticadas com a doença, um dos tipos de câncer no sangue mais agressivos.
Conscientizar a sociedade sobre a leucemia é uma das metas da campanha Fevereiro Laranja. Para diminuir o impacto dessa realidade, o Grupo Keralty, que a operadora de saúde Vitallis faz parte, abraça a causa e promove várias ações internas de conscientização sobre a importância da doação de medula óssea para transplantes.
Sem formas específicas para a prevenção, a leucemia tem o diagnóstico precoce e o monitoramento frequente da saúde como principais fatores para o sucesso do tratamento. “A campanha é muito bem-vinda, pois esclarece a população sobre o que é a leucemia e sobre os mitos que rondam a doença e os tratamentos disponíveis, incluindo o transplante”, alerta Thiago Neves, hematologista da Vitallis. Segundo o médico, a leucemia se caracteriza pela quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de células, e o tratamento difere de acordo com o tipo da doença.
“O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco, sendo a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia. É uma terapia muito específica para doenças hematológicas graves. Infelizmente, temos poucas chances de encontrarmos doadores totalmente compatíveis, visto que a maior chance é entre irmãos. Por isso, é muito importante que as pessoas se conscientizem da possibilidade de serem doadoras”, explica Neves. “Para quem doa, é um procedimento relativamente simples e que pode salvar a vida de outra pessoa”, afirma. Mesmo assim, a população ainda tem muitas dúvidas e receios sobre o processo. Segundo o hematologista, a principal razão disso relaciona-se com os mitos criados em torno do processo de coleta da medula óssea.
Fonte: Interface Comunicação