Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Nossa Senhora de Guadalupe, presença de Mãe

Nossa Senhora de Guadalupe, presença de Mãe

08/12/2022 Rafael Vitto

Em dezembro festejamos uma data marcante para o povo da América Latina e mais especial ainda para os mexicanos. É a memória festiva que recorda Nossa Senhora de Guadalupe, no dia 12.

Esse acontecimento revela a presença e o cuidado da Mãe de Deus com os povos latinos, de forma especial, com os mexicanos.

São aparições que ficaram gravadas não somente na história, mas também em um pano típico da região, chamado “tilma”. Essa “pintura” sobrenatural da Virgem Maria está exposta no santuário mexicano.

Sobrenatural, pois não foi feito por mãos humanas, mas pelo milagre das rosas castelhanas. Foi o modo que Maria decidiu apresentar-se ao bispo da região para convencê-lo de suas aparições.

O mais interessante é a pessoa escolhida para ser intermediária das aparições. Um indígena de origem Azteca, meia idade, casado e com filhos, de baixa instrução formal, vivendo sob as duras condições do trabalho no campo.

Ou seja, uma pessoa simples, e talvez até desprezada socialmente, que tornou-se, posteriormente, o primeiro santo indígena americano: São Juan Diego Cuauhtlatoatzin.

A partir das aparições, Maria foi-lhe conduzindo à santidade, reconhecida pela Igreja no dia 31 de Julho de 2002, pelo papa João Paulo II, após 52 anos de sua morte.

Esse homem tornou-se modelo de confiança em Deus, e representação do amor de Maria para com o povo mexicano, do amor pelos mais desfavorecidos da sociedade.

Outro ponto fundamental a ser ressaltado foi a experiência que Juan Diego teve na quarta aparição da Virgem de Guadalupe. Ele havia combinado de se encontrar com Ela, mas pela doença de seu tio acabou não comparecendo.

Muito envergonhado por ter faltado ao compromisso, escolheu percorrer outro caminho no dia seguinte para não se encontrar com Maria. Talvez estivesse perplexo pelas aparições e rejeições do bispo local ao fato que ele contou.

Com certeza, ele não entendia ao certo os motivos e a importância das aparições, muito menos as tarefas que Maria lhe dava, e tudo isso contribuiu para suas atitudes. Contudo, Ela apareceu novamente a ele naquele outro local.

Sentindo-se obrigado a justificar-se, Diego lhe contou os motivos de não ter ido, seguido pelas palavras que se tornaram a frase mais famosa desse evento de Guadalupe, e que estão inscritas na entrada principal da Basílica: "Kuix amo nikan nika nimonants?", que é traduzido como: "Não estou eu aqui, que sou sua mãe?”.

Talvez Maria quisesse lhe dizer, em sua delicadeza de mãe, que não importava onde ele fosse, pois Ela sempre estaria com ele.

Assim como ele não deveria se preocupar com a saúde do seu tio, e nem mesmo com outras situações que se apresentassem.

E hoje, Maria, Mãe de Deus, também quer nos dizer isso: “Eu estou com você, aonde quer que vá”. Não estamos sozinhos, basta que nos coloquemos na presença de Maria como seus filhos, e Ela fará a sua parte de mãe.

E como é bom ter uma mãe! É sentir-se despreocupado sabendo que Ela cuida de tudo; é sentir-se seguro sabendo que nada nos acontecerá porque Ela há de nos proteger.

Ouvir de Maria: “Ei, meu filho(a), eu estou aqui. Por que tem tanto medo? Por que tantas preocupações? Por acaso eu não cuido de ti?”, deve nos “acordar para a vida”, deve nos fazer lembrar, despertar do sono das preocupações.

Que essa lembrança nos console e conforte nos tempos atuais e naqueles que virão. Não importa o que aconteça, temos uma Mãe!

* Rafael Vitto é seminarista e membro da comunidade Canção Nova.

Para mais informações sobre Nossa Senhora de Guadalupe clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Assessoria de Imprensa Canção Nova



Leitores em extinção

Ontem, finalmente, tive um dia inteiro de atendimento on-line, na minha casa.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Solidariedade: a Luz de uma tragédia

Todos nós, ou melhor dizendo, a grande maioria de nós, está muito sensibilizado com o que está sendo vivido pela população do Rio Grande do Sul.

Autor: Renata Nascimento


Os fios da liberdade e o resistir da vida

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos.

Autor: Livia Marques


Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves