Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Dinheiro e dificuldades

Dinheiro e dificuldades

14/06/2023 Benedicto Ismael Camargo Dutra

Estamos vivendo num mundo desequilibrado e em declínio. Há muito dinheiro circulando, mas permanece a miséria.

As dificuldades estão aumentando, pois, a humanidade persiste em introduzir erros no seu modo de viver afastado das leis da Criação, estragando o mundo.

Há um pessimismo geral. Em vez de se fazer o diagnóstico correto e buscar soluções, há uma enxurrada de negativismo. Faltam objetivos, falta esperança; enquanto isso, o declínio vai caminhando.

A questão da taxa de juros é complicada, mas todos sabem que juros compostos são bola de neve. O dinheiro tem os seus mecanismos, sempre vai inflando, a produção nem tanto, e ultimamente tem minguado.

O lamentável tem sido a displicência do governo com o controle e qualidade dos gastos. Parece que jogam fora o dinheiro conseguido com o sacrifício geral nas elevadas taxas dos impostos. Além da taxa de juros, a instabilidade no câmbio também tem provocado perdas e ganhos especulativos.

Longe vai o tempo em que os seres humanos viviam em paz e alegria, pois estavam integrados à natureza, seus entes e suas leis.

Muitos indivíduos estão perdidos, poucos estão buscando um rumo adequado de construção benéfica e progresso. Sem um bom preparo para a vida, não poderá haver inclusão num objetivo maior, permanecendo essa confusa vida sem propósito.

O Brasil “do futuro” corre o risco de ficar sem futuro. A educação de qualidade das novas gerações para a vida requer disciplina, esforço perseverante, dedicação, equilíbrio na retribuição por tudo o que recebem, ou seja, o oposto do que está sendo oferecido aos jovens que se tornam indolentes, exigentes, sem vontade de aprender, sem força de vontade.

As novas gerações estão se acomodando na lei do menor esforço. Pouco fazem, pouco querem aprender. O problema está na falta de automotivação e na fraca força de vontade para abrir os olhos e se esforçarem de forma perseverante.

O Brasil precisa de pessoas fortes com propósitos enobrecedores, clareza no pensar, bom senso e força de vontade para o bem, aptas a decidir com discernimento próprio.

O ser humano se julga o centro de tudo. Na realidade, é espírito encarnado em um corpo constituído de água e matéria para alcançar a autoconsciência e a compreensão da Criação e suas leis.

O corpo tem prazo de validade, mas em vez de aproveitar essa fase para se fortalecer e evoluir, cada indivíduo se considera dono da hospedaria sem querer respeitá-la.

Quando chegar a hora, deixará o corpo e seguirá de acordo com a lei da reciprocidade para a planície que fez por merecer.

A alma vivifica o ser humano. Se a alma dorme, o espírito não atua, o corpo perambula pela vida perdendo tempo. Colherá tudo que semeou, podendo chegar à autodestruição de sua identidade, ou plenamente desenvolvido, alcançar o reino espiritual.

Muitas coisas afetaram a sustentabilidade do planeta torpedeada pela ganância. Trágicos eventos internos arrebentaram mecanismos naturais que deveriam ter recebido todos os cuidados.

Eventos externos, como o aumento da temperatura do Sol, não podem ser descartados.  A conciliação do homem com a natureza tem de ser feita no planeta todo, de norte a sul.

O livro Covid - 19 O Grande Reset (Schwab e Malleret, Editora Videeditorial) apresenta mapa das interconexões de riscos atuais, com ênfase na economia.

Podemos também enxergá-lo como pontos de acumulação ou mapa dos fios do destino tecidos pelas ações dos seres humanos, o semear.

A interdependência, a velocidade e a complexidade estão presentes nos acontecimentos em aceleração que podem causar distúrbios; no entanto, os pesquisadores não sabem prever exatamente quando ocorrerão eventos críticos, ou seja, a colheita boa ou má.

O que chamamos de mundo mutável resulta da pressão aumentada da força natural que está acelerando as consequências das decisões dos seres humanos com desencadeamento rápido, o que atua como higienização e advertência para eliminar o superficialismo e imediatismo.

Algo novo deve surgir. Um novo mundo terá de respeitar as leis da Criação, colocando de lado as leis erradas inventadas pelos homens para atender a seus propósitos egoísticos.

A Luz da Verdade há de brilhar como sempre deveria ter brilhado sobre a humanidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

Para mais informações sobre futuro clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Silvia Giurlani



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento