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A transformação digital e os softwares jurídicos não substituem a argumentação humana

A transformação digital e os softwares jurídicos não substituem a argumentação humana

10/07/2023 Fabiana Ramazoti Saturno

Falar em transformação digital é trazer à tona um tema que já conquistou seu espaço cativo em todos os setores da sociedade.

Na área jurídica, a revolução é visível. Nos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas, percebo que a automação de processos aparece como aliada ao fator humano.

Ou seja, dentro e fora do ambiente de trabalho, é possível e necessário conciliar as mudanças operacionais, valorizando cada vez mais a presença dos colaboradores.  

Também noto que a modernização dos ambientes de trabalho, com o uso de softwares e ferramentas digitais, têm sido vistas com bons olhos, tanto pela parte operacional quanto pelo consumidor final.

Além de fornecer uma ampla gama de funcionalidades, desde a gestão de processos e documentos até o monitoramento de prazos, ela permite que o prestador de serviços economize tempo e aumente sua eficiência e produtividade. 

Embora possam executar com rapidez processos que demoram certo tempo e poderiam apresentar erros pela falha humana, o conhecimento das automações (robôs e IA's) e os softwares não substituem a experiência, a sabedoria e a responsabilidade de um profissional.

No Direito – e também em outras áreas –, a tomada de decisões pela interpretação processual e textual é, muitas vezes, decisiva.

Exercer o raciocínio jurídico dentro de um contexto social requer habilidades que plataformas geridas por inteligência artificial não podem proporcionar.

Principalmente para as áreas que dependem de aconselhamento, representação e análise, o papel do profissional é de extrema importância.

Em relação à área jurídica, o uso de sistemas e a substituição de ações humanas por tecnologia e automação de serviços funcionam perfeitamente na parte operacional, mas não podem ser usados isoladamente para representar uma autoridade jurídica intelectual.

Pensando em tarefas burocráticas, repetitivas, de baixa complexidade e alta frequência podem ser executadas por ferramentas artificiais digitais.

Os softwares jurídicos são essenciais para gestão, aplicação de automações em tarefas e armazenamento de dados que serão processados, analisados e direcionados para relatórios e dashboards.

Todos esses elementos facilitam as tomadas de decisões, aconselhamento jurídico e negociações que são ações exclusivas de um profissional humano.

Encontrar o equilíbrio entre a transformação digital e o fator humano é a chave para que os softwares tenham ainda mais sucesso e usabilidade nos escritórios e departamentos jurídicos.

O julgamento e a presença humana na tomada de decisões são pontos que precisam ser avaliados em diversas circunstâncias.

Na área jurídica, habilidades de comunicação, como argumentação e persuasão, características inerentemente humanas, são diferenciais vitais para resolução de problemas.

* Fabiana Ramazoti Saturno é diretora da TWT Info.

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Fonte: Agência NoAr



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