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Uma rota para o equilíbrio

Uma rota para o equilíbrio

04/04/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

A Terra enfrenta o desequilíbrio geral. O lucro, colocado como a prioridade da vida, fez muitos estragos pelo mundo. Muita coisa está detonada.

O ocidente controlou o dinheiro, e apesar da existência de vários grupos grandes, havia uma unidade.

No Capitalismo de Estado com poder centralizado foi possível um direcionamento uniforme para alcançar superávit e acumular reservas. O resultado disso é muito dinheiro em caixa aprontando surpresas e instabilidade.

Como se explica o crescimento da China e outros asiáticos? O câmbio favorável, a mão de obra de menor custo, a taxa de juros? Que efeito isso provoca no ocidente?

A indústria brasileira vem decaindo desde os anos 1980, evidenciando-se o achatamento da renda per capita que perdeu poder de compra. Qual a solução que poderia promover melhora na renda e nas condições gerais de vida?

O agravamento é evidente, criando desorientação geral. A Terra está em guerra e não se sabe para onde isso vai.

Preocupantes são as incertezas quanto ao futuro e a instabilidade geral que estamos enfrentando, o que mexe com a cabeça das pessoas que, sem saber que rumo tomar, caem em dúvidas e no desânimo.

Não se ouve falar em um plano de bom senso para estabilização geral; tudo está em movimentação rápida e desordenada, sem definição.

O que a máquina não pode fazer sozinha, ela usa o ser humano, o qual só pode fazer o que a máquina lhe permitir. Sem a participação da alma, o que podemos esperar do futuro?

O salário é fixo, mas os preços aumentam, assim como aumenta a dívida pública, e os governos gastam muito e querem mais dinheiro.

A situação artificial dos preços das ações nas bolsas e a eventual ocorrência de calote poderão gerar crise grande. Neste ano teremos o “Superbowl” eleitoral. A escolha do mandatário para o próximo período em muitas nações.

No Brasil, falta responsabilidade na gestão financeira pública. Haverá eleição em 5570 municípios, alguns deles com orçamento bilionário, o que representa muita tentação para grupos inescrupulosos.

Como dar boa formação para os eleitores de amanhã?  Os jovens pouco leem. Que tipo de leitura está sendo oferecida na escola pública? O Ministério da Educação tem de selecionar livros que falem do enobrecimento do ser humano.

Em 1890 surgiu o livro O Cortiço, de Aluísio Azevedo, citado em aula por alguns professores e considerado do tipo naturalista, mas foca no embrutecimento dos instintos sexuais e na forma degradante da luta pela sobrevivência dos personagens.

A qualidade dos livros tem decaído ocorrendo o mesmo com os filmes. Algo lamentável. É o nível progredindo na direção inversa, para baixo, penetrando no cérebro dos jovens, arrastando tudo para a imundície.

Os governantes em geral são desmazelados com o dinheiro e as contas. A população em sua grande maioria não tem dinheiro, e o que consegue receber vai tudo embora no atendimento de necessidades essenciais ou supérfluas, refluindo para o centro de controle.

Governos, Bancos e Bancos Centrais poderiam dar um rumo adequado para a economia, mas as guerras econômicas não deixam.

Será que a eventual mudança de governo nos EUA poderia levar a uma nova rota para restabelecer o equilíbrio entre as nações com convivência pacífica e progresso real?

Falta sabedoria que poderia levar a um novo caminho que possibilitasse o reconhecimento das leis universais da Criação e o surgimento de equilíbrio entre as nações com convivência pacífica, qualidade de vida e evolução; mas a vaidade, orgulho, arrogância e cobiças mantêm o ser humano escravizado.

Será que a melhora do mundo só será possível após a chegada do Apocalipse para devastar a obra sem coração?

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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