Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Como lidar com a dura realidade

Como lidar com a dura realidade

10/04/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto.

Isso acontece porque a alma foi deixada de lado e, em consequência, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, o que está transformando a espécie humana, restringindo-a apenas aos aspectos materiais e sociais da vida.

Houve tantos abusos que se pode dizer que grande parte sofre de alguma enfermidade em seu cérebro. O que a humanidade está fazendo com a alma que vivifica o corpo e capta a intuição espiritual? A aspereza está aumentando.

Não há mais dissimulação na prática de imposições por meio da força física ou psicológica. Tudo começa a se embaralhar. Coisas inadmissíveis estão acontecendo. A humanidade decaiu abaixo do nível de dois milênios atrás.

Os homens julgam-se fortes e donos de tudo, querem impor a sua vontade pessoal sem se importarem com o que é certo e justo.

O Ocidente produz armas com dinheiro criado do nada e dívidas. As armas são usadas nas guerras. Quem tira proveito disso? Quem paga a conta?

Não se quer reconhecer que a busca da evolução é a real finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação, o ser humano se torna nocivo e destrutivo.

Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

As intrincadas engrenagens da produção, empregos, comércio, dinheiro, juros estão emperrando. O dinheiro dita o poder. As finanças fazem movimentação independente da economia que produz bens e paga salários.

Há na Terra permanente instabilidade. As crises promovem reequilíbrio provisório, até que surja nova crise. Ninguém sabe exatamente o que quer da vida.

Flutua no ar uma confusa sensação de desmanche, enquanto seguimos caminhando sem o adequado rumo que possibilite a real evolução.

Diante do medo, alguns agentes fazem reservas que se acumulam. Nações constituíram reservas produzindo mercadorias destinadas à exportação, manipulando o câmbio, empregando mão de obra de baixo custo, subsidiando.

Dependendo da taxa de juros, muitos pegam financiamentos para especular. Em vez de ser direcionada para a melhora das condições gerais de vida, a massa de liquidez flui como rio atrás de ganhos, criando bolhas, mas se algo travar o retorno do dinheiro, logo aparece o pânico.

No Brasil, a dificuldade tem sido a balança de pagamentos externos que interfere na taxa de juros. No geral, a tendência para juros mais altos rebaixa as Bolsas. Se os juros baixam, a Bolsa sobe.

Se os juros sobem, sobrecarregam a dívida, o dólar baixa, assim como a Bolsa. Analistas admitem que uma baixa poderá ocorrer. Nessa gangorra há os que perdem e os que ganham, mas a época é de alarmismo, gerando medo e ódio.

A humanidade não construiu um sistema econômico equilibrado porque os que participam da produção da riqueza são pouco reconhecidos e o resultado é a concentração da riqueza e aumento da miséria, gerando nos homens a sensação de que tudo podem.

A miséria está aumentando. Há muitos oportunistas que agem com maldade para satisfazer suas cobiças. O mundo inquieto começa a sentir medo e o medo gera ódio.

A humanidade está perdendo a sua essência, a sua intuição. O monstruoso espetáculo da matança de pessoas por seus semelhantes gira pelo mundo.

O Brasil e sua população precisam de forte união para alcançar a educação que dê às novas gerações bom preparo para um viver condigno com a nossa espécie. É isso ou a ruína.

A situação é simples, pois as eternas leis universais estão promovendo com severidade e justiça a grande colheita da humanidade. “Procurai e achareis” a onipotência do Criador.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

Para mais informações sobre humanidade clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Silvia Giurlani



Um mundo fragmentado

Em fevereiro deste ano completaram-se dois anos desde a invasão russa à Ucrânia.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Leitores em extinção

Ontem, finalmente, tive um dia inteiro de atendimento on-line, na minha casa.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Solidariedade: a Luz de uma tragédia

Todos nós, ou melhor dizendo, a grande maioria de nós, está muito sensibilizado com o que está sendo vivido pela população do Rio Grande do Sul.

Autor: Renata Nascimento


Os fios da liberdade e o resistir da vida

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos.

Autor: Livia Marques


Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.