Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A vitória contra o bullying nas escolas

A vitória contra o bullying nas escolas

24/10/2012 Erika de Souza Bueno

O bullying não é coisa da idade. É coisa de crianças, adolescentes e jovens muito mal preparados para a vida. São nossos alunos e, mesmo que tentemos negar, podem também ser um de nossos filhos.

Estão na “flor da idade”, têm a força e a vitalidade próprias da juventude. Contudo, são pessoas que não sabem empregar tais características para o bem, envolvendo-se em atividades para “aproveitar melhor a vida”. Mal sabem elas que existem formas mais eficazes de se viver, por mais que os meios de comunicação, inúmeras vezes, enalteçam o mal, o erro e a consequente violência.

Agindo violentamente sem nenhuma resposta satisfatória, acreditam mesmo que podem assim viver sem maiores consequências. Afinal, aprenderam que a violência seria o meio mais rápido de conseguir o que querem. Só não aprenderam ainda que tudo o que vem fácil vai embora tão repentinamente como a nuvem da manhã que parece não encontrar mais espaço para ela.

Os vilões dessa história já tiveram sua consciência vitimada por conceitos impróprios a uma vida em sociedade. Eles escolhem a vítima entre aqueles que deveriam estar sob nossa proteção, talvez porque, ao desafiar nossos filhos e alunos, estão, na realidade, desafiando também a nós.

Não adianta negar, a verdade pode ser facilmente comprovada por qualquer pessoa que assim tiver algum interesse. Eles agem contra os princípios, contra a moral, contra qualquer intenção de se estabelecer a ordem.  É ingenuidade pensar que o bullying é simplesmente um ataque pessoal a alguma pessoa, pois as razões para que ele aconteça vão muito além disso. O bullying é um ataque contra todas as pessoas que estabelecem princípios e que pensam a ordem de algum lugar de convivência comum.

É por isso que qualquer tentativa isolada de vencê-lo em nossas escolas pode estar fadada ao fracasso e à frustração. Ora, se a luta do praticante do bullying é contra o sistema e as leis e princípios de algum lugar (nossa casa, escola ou sociedade), o combate tem que contar com mais agentes dispostos a vencer por meio do bem. Sozinha, a família pode ver-se tão intimidada quanto a própria vítima do bullying.

Unida à escola, que, por sua vez, precisa ser amparada por outras pessoas que querem a paz dentro de seus muros, a família ganha força, apoio e esperança de vencer esse terrível mal. Muito além da união, encontramos a unidade.

Esta é evidenciada por atitudes em consonância a pensamentos e objetivos que almejam, de igual modo, a paz. Somente essas características podem ser capazes de, enfim, vencer a luta contra o mal conhecido como bullying. Por mais dura que seja a batalha contra essa prática (não simplesmente contra o praticante), os benefícios da vitória são compensadores. A vitória, certamente, permitirá que nossas crianças, adolescentes e jovens passem a valorizar o bem, entendendo-o, de fato, como o melhor caminho a ser seguido.

Erika de Souza Bueno é Coordenadora Pedagógica do Planeta Educação e Editora do Portal Planeta Educação.



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento