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Elite branca: a criação da nova classe social por Lula

Elite branca: a criação da nova classe social por Lula

30/06/2014 João Eichbaum

Quem ouve o Luiz Inácio Lula da Silva falar, mas não o conhece, pensa que o Partido dos Trabalhadores é uma agremiação que flutua no limbo da pureza angélica.

Que é uma facção política organizada por e para trabalhadores, dentro dos padrões incorruptíveis das melhores intenções. E que se alia exclusivamente a políticos pobres e negros, que trazem no céu dos olhos a estrela da inocência.

O ódio que o Luiz Inácio incita contra a “elite branca” faz supor que entre os seus amigos, entre os que garantem um tempo espichado no horário eleitoreiro, não se incluam um José Ribamar Sarney, um Renan Calheiros, um Henrique Alves. Nenhum Pizzolato, nenhum Paulo Roberto da Costa que tenha dinheiro nos bancos da Suíça e em outros paraísos fiscais. Todos fazem parte da maioria negra e maltratada pela vida. Da “elite branca” não fazem parte os que roubam descaradamente, os que superfaturam obras colossais, os que usam das estatais como instrumento de riquezas mal havidas.

Na “elite branca” do Luiz Inácio, não se incluem os empresários “do peito”, inclusive do ramo das comunicações, que encontram no governo do Partido dos Trabalhadores e seus aliados as benesses do poder, o sustentáculo de suas riquezas, do seu patrimônio engordado com o suor de quem verdadeiramente trabalha. Ah, sim, e nem o filho do Luiz Inácio, o Lulinha, que enriqueceu da noite para o dia, sem nunca ter pegado no batente, sem nunca ter tido capital para montar sequer uma tenda de cachorro quente.

O patrimônio dele, que cresceu como um passe de mágica, o coloca ao lado dos negros e dos pobres, longe da “elite branca”. Foi da cachola do Luiz Inácio que partiu a criação dessa nova classe social, a “elite branca”, que não investe no Partido dos Trabalhadores e que por isso não é borrifada pela sorte de tirar nacos de seus dividendos e de participar do banquete do poder. À "elite branca" pertencem os de boca suja, os sem educação, os sodomitas mentais da presidente, que desrespeitaram seus direitos de rainha, ignorando a estrela do PT que ela traz na testa, para imunizá-la contra o escarmento.

Voltou à cena o metalúrgico dos discursos sem retórica, mas cheios de ódio. Retomou o caminho da intolerância o ex-operário que, graças a um pedaço de dedo, deixou de trabalhar para todo o sempre, porque enriqueceu na política. O ódio que o Luiz Inácio metalúrgico destilava “contra os patrões” tornou à ebulição, não contra esses mesmos patrões que hoje o paparicam, fazem parte de seus “conselhos”.

Aquele ódio, agora corrosivo, se destina a esgarçar o tecido social. É o veneno vertido contra uma “elite branca”, cujo único perfil conhecido é detestar quem a onera sob o jugo de uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo. É o veneno vertido contra os que produzem sob opressão fiscal, sem garantia de retorno para seus direitos mínimos do cidadão.

*João Eichbaum é advogado e autor do livro Esse Circo Chamado Justiça.



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