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A patrulha “democrática” petista

A patrulha “democrática” petista

16/08/2014 Julio César Cardoso

A patrulha bolchevique petista ainda tem mentalidade da antiga União Soviética. Não se conforma com a sociedade capitalista, mas vive e tira proveito dela. Prega uma sociedade mais igualitária, mas os seus políticos não distribuem parte de suas riquezas com ninguém.

A democracia petista, defendida para o país, não permite a ampla liberdade de expressão social e jornalística, a livre disposição dos bens dos indivíduos, bem como é contrária a que o empresariado da produção de riquezas e empregos escolha os seus melhores caminhos. A democracia singular petista é altamente intervencionista. Vejamos alguns exemplos.

O ilustre desconhecido petista, Nazareno Fonteles (PI), em 2011, apresentou a absurda proposta (PEC 33), que submete as decisões do STF, de natureza constitucional, ao crivo do Congresso Nacional, uma afronta desmesurada à autonomia de um dos poderes da República. O mesmo parlamentar, de visão tosca bolchevique, em sua PLP 137/2004, preciosa peça “bolivariana”, tenta criar confisco social, denominado “Poupança Fraterna”, e estabelece limite máximo de consumo da sociedade.

O obscurantista deputado Vicentinho (PT-SP), também de visão retrógrada e parva, desconhece que cultura não deve ser confundida com mercadoria alfandegária. O seu protecionismo exacerbado nacionalista é um dos braços petista de sua democrática política intervencionista. Pois bem, o deputado é autor do projeto de lei nº 7299/2014, que visa proibir a compra de publicações estrangeiras pelo setor público. A esse respeito, posicionou-se o economista Maílson da Nóbrega: ”Ele alega que não se deve ‘favorecer o mercado externo em detrimento das produções nacionais’.

Assim, as universidades, os hospitais e outros órgãos ficariam impedidos de importar livros científicos e demais publicações gráficas. Jamais se foi tão longe no propósito de ‘proteger’ a indústria”. Vejam a anticultura imposta pelo governo petista: um projeto financiado pelo Ministério da Cultura banca a edição de milhares de livros de autores clássicos ‘facilitados’, começando por Machado de Assis. Como disse a escritora Lya Luft: “Facilitados para quem?

Para o eleitor ignorante, é claro, despossuído de inteligência necessária ou da necessária educação para ler esse autor, o primeiro a sofrer tão abominável mutilação. Troca de vocábulos e talvez frases inteiras, em suma, reescrevem Machado; portanto o que for lido não será ele”. O governo resolveu extinguir a democracia ao assinar o Decreto 8.243, que cria a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”, verdadeiros instrumentos intervencionistas, bolcheviques e que desrespeita a autonomia do Congresso Nacional de tratar das políticas públicas.

O cantor Lobão, em artigo Hello! Palco não é palanque!, fez oportuna crítica à patrulha ideológica petista que não aceita que um artista, que não se identifique com a sua ideologia política, possa trabalhar em qualquer evento festivo do partido. Uma sandice sem tamanho.

E Lobão não deixou por menos: “Imagine que surreal seria termos os holofotes e as atenções voltadas exclusivamente para artistas filiados ao PT, que sobem no palanque do partido e recebem uma grana preta para fazer campanha publicitária dos órgãos públicos. Como seria se a gente só pudesse assistir a filmes, peças teatrais e minisséries com temas ‘customizados’, destinados a favorecer a imagem do governo? E que tal se fôssemos obrigados a engolir só o que passa pelo filtro ideológico do PT?”.

*Julio Cesar Cardoso é Bacharel em Direito, servidor federal aposentado e Especialista do Instituto Liberal.



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