Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Trabalho e estudo no exterior: conheça as regras

Trabalho e estudo no exterior: conheça as regras

05/08/2015 Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira

Um assunto que gera muitas dúvidas é sobre a possibilidade de trabalhar durante o período de intercâmbio.

Questões como destinos que permitem, quais as regras e como fazer são as mais comuns entre os estudantes.

Em alguns países como Nova Zelândia, Austrália, Irlanda e Canadá, os intercambistas brasileiros podem trabalhar, basta seguir algumas regras simples e aproveitar as oportunidades.

Confira como funciona em cada um destes países:

Irlanda – tem permissão de trabalho estudantes matriculados em curso de inglês pelo período de 25 semanas (seis meses). O aluno pode trabalhar 20 horas semanais durante o período de aula e 40 horas semanais durante o período de férias, desde que as férias coincidam com o período entre maio e setembro (verão irlandês) ou recesso de fim de ano (entre 15 de dezembro e 15 de janeiro). O aluno tem a facilidade de tirar o visto já na Irlanda e permissão para ficar oito meses no país, 6 meses de aula e 2 meses de férias.

Austrália – o estudante brasileiro precisa estar matriculado em curso de inglês com duração de 14 semanas com carga horária mínima de 20 horas semanais. Com isso, a permissão para trabalho é de 40 horas a cada duas semanas. Durante as férias, é permitido trabalhar período integral. As férias são de um mês após o término do período de aulas. O visto australiano precisa ser tirado no Brasil.

Nova Zelândia – quem vai estudar por um período maior que 14 semanas, poderá trabalhar por até 20 horas semanais durante o período de aulas. Durante as férias, o aluno pode trabalhar em período integral, mas para ter esse direito é necessário estar matriculado em um curso de duração superior a 12 meses.

Canadá – não é mais permitido que estudantes de línguas trabalhem. Porém, há opções para quem já tem um nível intermediário de inglês. Há escolas que oferecem uma espécie de curso técnico, onde o aluno tem aulas de matérias variadas que o preparam para o mercado de trabalho. O visto precisa ser retirado no Brasil. A permissão de trabalho para este curso é de 20 horas semanais durante o período do curso e de até 40 horas semanais durante o período do estágio obrigatório. A duração do programa é de um ano, sendo seis meses de curso mais seis meses de estágio.

Para cursos superiores, graduação e pós, as regras para trabalho são outras. O tempo para se conseguir um emprego ao chegar ao país de destino varia conforme a época do ano, cidade, país, empenho do aluno e nível de inglês.

É importante ter um currículo bem elaborado e conversar com muitas pessoas em busca de indicações. Os trabalhos mais comuns são ligados à área de serviços, hotelaria e turismo.

Cada país tem suas regras e suas particularidades. A escolha do destino é muito pessoal e o melhor país é aquele que se encaixa melhor no perfil de cada um.

Por isso, é importante procurar uma agência de intercâmbio confiável e contar com a ajuda de consultores educacionais. Trabalhar no período do intercâmbio é uma excelente maneira de tornar seu sonho possível, pois pode ajudar a pagar as despesas no país.

Além disso, é uma excelente forma de aumentar a rede de relacionamentos, aprimorando o idioma e conhecendo mais a fundo a cultura do país.

* Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento