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A necessária agilidade para a tomada de decisões

A necessária agilidade para a tomada de decisões

12/11/2016 Hovani Argeri

O processo de ajuste fiscal, controle da inflação, retorno dos investimentos e crescimento econômico será longo e árduo.

Mas, apesar de todos os desafios, as empresas não podem ficar paralisadas e esperar um cenário otimista. Pelo contrário, os mercados estão mais acirrados e competitivos.

Portanto, tomar decisões acertadas e rápidas é fundamental para o sucesso e a perenidade das empresas. No cenário atual, desafios e ameaças tornam-se comuns a todos.

As dificuldades de alguns acabam por ser oportunidades para outros. Uma empresa pode ampliar seu business já incorporando novos clientes por meio de aquisições.

São oportunidades raras, mas que podem ser aproveitadas neste momento. A agilidade de raciocínio e poder de análise das oportunidades e riscos que antecedem a tomada de decisões acertadas é requisito essencial aos profissionais de nível estratégico e tático.

Esse fator afeta diretamente o resultado do trabalho desenvolvido. O processo decisório é crucial para as organizações. Desta questão emerge a necessidade de ferramentas nas organizações que deem suporte para que as decisões sejam corretas.

Primeiramente, é preciso entender que ao tomar uma decisão, o gestor não deve se basear apenas em seu instinto ou crenças, pois o processo abrange várias etapas: obtenção de dados, processamento de informações, geração de significado e, por fim, a decisão em si.

Há ainda três categorias de tomadas de decisão que se complementam para atingirem um objetivo específico: estratégicas, táticas e operacionais. Uma das principais ferramentas usadas neste processo é a análise Swot. A sua utilização permite analisar o cenário, conhecer os pontos importantes e irrelevantes e permite que a empresa se prepare para situações adversas.

Na matriz, são abordados quatro pontos: forças; fraquezas; ameaças e oportunidades. Apesar de sua simplicidade, a matriz pode ser utilizada inicialmente para a avaliação dos riscos que uma tomada de decisão pode gerar. Outra ferramenta interessante e prática e o conhecido Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama de Ishikawa.

O seu formato (espinha de peixe) possibilita estruturar as causas e consequências de um determinado problema, pois consiste em uma representação gráfica das ações; causas e subcausas de determinados problemas. Além disso, o diagrama serve para identificar as necessidades e prioridades para a busca da solução.

No entanto, também deve ser visto como um passo inicial para analisar as consequências da decisão. Existem diversas ferramentas que auxiliam no processo decisório. A grande maioria, porém, não aborda todas as variáveis necessárias para que o gestor se assertivo.

Neste sentido, uma poderosa ferramenta é a do TCO – custo total de propriedade. Tal levantamento envolve uma série de variáveis que possibilitarão a previsibilidade dos retornos e gastos de um investimento ao longo do tempo.

No entanto, por mais óbvia que seja a importância deste tipo de gestão, pesquisas apontam que somente 3% das empresas brasileiras levam em consideração tal mecanismo ao definir pela compra de um produto ou serviço.

Para conseguir tomar decisões rápidas e corretas, é preciso analisar as diferenças do investimento total que um bem ou serviço pode demandar com o passar dos anos, os prejuízos que podem gerar e os custos de produção – que, se repassados aos clientes, comprometerão a competitividade e, consequentemente, a sustentabilidade do negócio. Tal avaliação só é possibilitada através do TCO.

* Hovani Argeri é diretor comercial da Divena Caminhões.



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