Portal O Debate
Grupo WhatsApp

As fintechs vieram para tomar o lugar dos bancos?

As fintechs vieram para tomar o lugar dos bancos?

10/04/2018 Alexandre Góes

Transações financeiras têm se tornado atividades cada vez mais tecnológicas.

Há poucos anos, pagar contas e fazer transferências diretamente pelo celular eram consideradas tarefas moderníssimas. Na verdade, quando tudo isso começou, mal imaginávamos o quanto as atividades financeiras poderiam se tornar tecnológicas, rápidas e, ao mesmo tempo, extremamente seguras.

O cenário econômico atual tem sido marcado por constantes transformações e evoluções digitais - e essas mudanças surgem justamente para atender à necessidade cotidiana de praticidade. Com a agenda cada vez mais cheia, ninguém mais tem tempo a perder, e infelizmente até os serviços mais básicos de uma agência bancária tornam-se ineficientes em algumas situações, por serem repletos de burocracia.

A agilidade nos processos financeiros é uma necessidade que não se restringe à pessoa física, mas também facilita (e muito) a vida das empresas. Em algumas situações, resolver uma questão financeira rapidamente pode ser a chave para a expansão de um negócio ou até a sua sobrevivência no mercado. Diante da carência de agilidade nas operações bancárias, as fintechs têm caído no gosto dos consumidores.

Essas empresas “financeiras e tecnológicas” são altamente eficientes por trabalharem com sistemas móveis, digitais, on-line e práticos, capazes de entregar resultados altamente satisfatórios – combinação que atrai cada vez mais clientes.

Os números comprovam o aumento dessa adesão: segundo dados da FintechLab, entidade que monitora o setor, entre janeiro e novembro do ano passado, o número de fintechs cresceu 36% só no Brasil.

Ao oferecerem produtos e serviços inovadores a consumidores e empreendedores, as fintechs trazem reflexos diretos e muito positivos ao mercado. Algumas delas, por exemplo, já permitem que o empresário, a partir de um simples celular, antecipe os recebíveis e dê fôlego ao seu negócio.

As novidades envolvem até as operações “B2B”, e as fintechs chegam a oferecer aos empresários a possibilidade de parcelarem suas vendas através de boleto e com recebimento do valor à vista. E mais: algumas fintechs já atuam no ramo de subadquirência, com maquininhas de cartão próprias, e também garantem que as empresas realizem operações como DOC e TED por meio de uma conta de pagamento digital.

Todas essas operações são realizadas após uma rápida análise do perfil da empresa que busca por crédito, sem nenhuma burocracia. Hoje, as fintechs têm cumprido cada vez mais funções que, há pouco tempo, eram exclusivamente desempenhadas pelos bancos.

Para quem precisa realizar transações financeiras, o desejo é que essa tendência permaneça e continue a trazer inovações por muitos anos.

* Alexandre Góes é diretor de Meios de Pagamentos da TrustHub, fintech especializada na antecipação de recebíveis a PMEs.

Fonte: GP Image



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento