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Medicametos manipulados: mitos e verdades

Medicametos manipulados: mitos e verdades

07/05/2018 Marco Fiaschetti

“Medicamento manipulado é igual ao da drogaria?”; “É mais natural?”; “É mais barato?”; Faz o mesmo efeito?

Basta alguns minutos em uma farmácia de manipulação para ouvirmos essas e tantas outras perguntas. Para entendermos melhor, precisamos fazer uma breve viagem pelo tempo.

O aumento da população mundial, as epidemias e as grandes guerras fizeram surgir a necessidade da produção em massa de medicamentos. As transformações na saúde coincidiram com grandes avanços nas pesquisas e no desenvolvimento de fármacos mais refinados e eficientes.

Esse equilíbrio começou a ficar evidente partir da década de 80, quando as farmácias de manipulação voltaram a assumir um importante papel no abastecimento de medicamentos.

Elas evoluíram, absorveram novas tecnologias e se qualificaram junto com as mudanças na regulação sanitária. Hoje o país é referência mundial no preparo de medicamentos e produtos manipulados.

Apesar de toda a evolução e do aumento da velocidade da informação, persistem ainda alguns mitos sobre as farmácias de manipulação.

A verdade é que os medicamentos manipulados devem obrigatoriamente possibilitar ao indivíduo os mesmos resultados que qualquer outro medicamento. E nem só de ingredientes naturais são feitos os produtos manipulados. A origem da matéria-prima, é a mesma de qualquer outro laboratório, e a tecnologia empregada na farmácia permite que sejam preparados todos os tipos de formulações: de hormônios a homeopáticos, de antibióticos a suplementos nutricionais, de corticoides a probióticos.

É importante lembrar que somente o médico ou outro profissional de saúde qualificado, como farmacêutico, dentista, nutricionista e veterinário, pode prescrever medicamentos e produtos manipulados.

O que determina o principal benefício do produto manipulado é a possibilidade de personalização da fórmula, que permite que cada pessoa adquira o produto na dose exata para a necessidade de seu organismo. Há também a opção de escolha da forma farmacêutica mais indicada caso a caso (como cápsulas de diferentes tamanhos, pastilhas, gomas, géis de uso interno ou externo, cremes, loções, xampus, xaropes, soluções e suspensões) e a vantagem de, sempre que necessário, preparar formulações livres de alergênicos ou substâncias que gerem intolerância em algumas pessoas, como lactose, glúten, corantes, aromatizantes e conservantes.

Outra dúvida comum é como escolher uma farmácia de confiança. A primeira informação importante é que as farmácias precisam de autorização da Anvisa para funcionar e recebem inspeções periódicas das vigilâncias sanitárias. Os documentos que comprovam esses procedimentos devem estar à vista do cliente e são o principal indicador de confiabilidade. Além disso, toda farmácia de manipulação é um estabelecimento de saúde e conta com pelo menos um farmacêutico à disposição da população.

Quem chega à recepção de uma farmácia de manipulação não imagina tudo que está por trás do balcão: processos, sistema de garantia da qualidade, tecnologia empregada, rastreabilidade desde a compra da matéria-prima até a entrega do produto final ao consumidor e supervisão do farmacêutico em todas as etapas. A farmácia muitas vezes é o estabelecimento de saúde mais próximo e acessível para a população. Conhecê-la é um direto do cidadão, que deve sempre conversar com o médico, dentista ou nutricionista sobre as vantagens de optar pelo produto manipulado caso a caso.

* Marco Fiaschetti, diretor executivo da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) 



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