Portal O Debate
Grupo WhatsApp

CIO”s: desvendando as novas tecnologias

CIO”s: desvendando as novas tecnologias

09/06/2018 Ricardo Recchi

A mudança no papel do CIO tem como objetivo dar condições à empresa de se tornar um ator disruptivo.

À medida em que o universo da transformação digital expande, o processo de digitalização também provoca a necessidade de uma mudança rápida naquele que é o facilitador de tecnologia, ou seja, o CIO.

Se há alguns anos tudo era social, móvel, analítico e na nuvem, hoje essas tecnologias, embora ainda sejam importantes, se tornaram comuns em estratégias digitais, impulsionando a adoção de soluções mais robustas, como Big Data, IoT, Blockchain e Inteligência Artificial, que proporcionam a diferenciação necessária em um oceano de concorrentes e disruptores.

Neste cenário, a mudança no papel do CIO tem como objetivo dar condições à empresa de se tornar um ator disruptivo em vez de sofrer os efeitos de uma ruptura. Isso porque eles sabem que a tecnologia é um alvo mutável.

A criação de aplicativos, por exemplo, envolve muitas linguagens de programação e estruturas de desenvolvimento diferentes, sendo que cada uma delas evolui de forma independente e leva a possíveis problemas de compatibilidade. Além disso, a estrutura escolhida hoje pode não mais ser usada no futuro.

Sabemos que a criação de aplicativos não é uma tarefa fácil e que o atraso de seus desenvolvimentos significa que empresas esperam por soluções e clientes não desfrutam de uma boa experiência.

Ademais, os executivos compartilham a necessidade de continuar com atividades que consomem muito do seu orçamento e, consequentemente, direcionando menos recursos para inovar ou encontrar soluções que lhes permitam tornar-se atores disruptivos.

Em situações como essas, como um CIO pode aproveitar a disrupção antes de sofrer suas consequências? O papel desses executivos chefes não se reduz apenas a manter a tecnologia funcionando, mas também é o de agente para decifrar as ferramentas emergentes e identificar quais os projetos de inovação servirão para avançar a transformação dos negócios.

Um CIO é um verdadeiro tecnólogo, que não apenas sabe quais tecnologias podem ser usadas para atacar a posição de uma empresa, mas que também deve desempenhar um papel de liderança para identificar como a empresa pode usar a tecnologia para impulsionar a disrupção ou alterar as regras de jogo em sua vantagem.

Para não perder recursos valiosos ao longo do caminho, o CIO deve equilibrar a condução da mudança da empresa na velocidade correta, definindo o curso e explicando claramente por que a mudança é necessária e o que isso significará para a organização.

O último passo é decidir quais são as ferramentas apropriadas para gerenciar a transformação digital. Isso é conquistado por meio da automatização de tudo o que é automatizável, para que as pessoas tenham a liberdade de trabalharem de forma rápida, fácil e disruptiva e dando chances às empresas de melhorarem seus resultados, otimizando orçamentos, alocando recursos, fornecendo agilidade, além de flexibilidade para chegar ao mercado com inovação.

* Ricardo Recchi é country manager da Genexus no Brasil, desenvolvedora global de produtos para software baseados em Inteligência Artificial.

Fonte: IMAGE Comunicação



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento