Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Prevenção e promoção: o caminho da saúde

Prevenção e promoção: o caminho da saúde

21/12/2018 Antônio Carlos Lopes

Fechamos 2018 e o Brasil, outra vez, manteve-se estagnado no tempo econômica e socialmente.

Os trens da história seguem passando, um atrás do outro, e lamentavelmente parece que nunca estamos na estação para embarcar nas melhores oportunidades. Dizer que nosso crescimento foi pífio é patinar no óbvio.

Faz anos que o Produto Interno Bruto (PIB) não avança e são necessários malabarismos fiscais para apresentar um balanço fiscal que não seja deficitário. Quanto mais vulneráveis são nossos cidadãos, mais acusam os golpes da crise. Desemprego, custo de vida, insegurança, falta de perspectiva. Enfim, um presente penoso apontando para um futuro talvez pior.

No campo da Saúde, em particular, são inúmeros os revezes amargados nos tempos recentes. Os investimentos, já parcos, foram congelados por duas décadas. O ralo da corrupção também segue levando verbas preciosas e gestões inconsequentes se repetem em vários níveis públicos. Assim, nada muda na linha de frente da assistência. As filas para consultas, procedimentos e cirurgias são regra, faltam insumos para o atendimento adequado, os recursos humanos permanecem sub-remunerados.

Está aí 2019, batendo à porta, para renovar esperanças. Sim, sempre é importante acreditar na virada. Melhor ainda é não desanimar e trabalhar para que mudanças ocorram com consequência e celeridade.

Que assim seja. Que o Governo prestes a tomar posse tenha mesmo propósito nobre, postura diferenciada e compromisso real com dias melhores para todos. Que propostas não fiquem em palavras e que novos ares afastem as nuvens tempestuosas do País.

Sem querer ensinar o bê-a-bá a ninguém, mas somente reafirmando o que muitas vezes alguns não querem enxergar a um palmo do nariz, a semente para uma saúde digna, capaz de promover inclusão social, está necessariamente na promoção e prevenção à saúde.

Precisamos investir em campanhas que tragam como saldo a conscientização e a qualificação de nossos indicadores. Temos de trabalhar, desde as escolas, a consciência da prevenção, dos hábitos saudáveis, da qualidade de vida.

Até hoje, no Brasil, destinamos fortunas em doenças, quando deveríamos focar na disseminação da saúde. O problema é gravíssimo entre os políticos e gestores. Porém, inclusive entre diversos médicos e profissionais de saúde esse desvio também é evidente, o que denota um comportamento vicioso e distorcido.

Em um hospital ou uma clínica, ainda é comum ver pessoas sendo chamadas de “o paciente do quarto tal” ou “o paciente do plano y, x z”. Isso precisa ser alterado imediatamente. Seres humanos têm nome, famílias, amigos etc. São gente, de carne, osso e com emoções. Dessa maneira devem ser vistos e tratados, como gente, pelo nome, com cuidado e atenção.

Que em 2019, a ficha caia para todos nós, como dizem as novas gerações. Que o Brasil tome prumo e que a saúde seja tratada com doses e mais doses de promoção, prevenção e humanismo. Acreditemos, a hora da virada pode ser agora. Boas festas.

* Antonio Carlos Lopes é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Fonte: Acontece Comunicação e Notícias



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento