Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Habilidades socioemocionais podem ser aprendidas

Habilidades socioemocionais podem ser aprendidas

14/08/2019 Andréa Regina Rosin Pinola

Desde o início da infância, as pessoas aprendem um conjunto de comportamentos que são utilizados nas diferentes interações sociais.

Quando esses comportamentos mantêm ou aumentam os vínculos entre as pessoas, chamamos de habilidades sociais (HS).

Atualmente, essas habilidades são muito mais valorizadas, tanto pela sociedade, quanto pelo mercado de trabalho.

Não importa a área em que atuem, as empresas modernas exigem dos profissionais bom relacionamento em equipe, liderança, empatia, respeito, comunicação assertiva, entre outras habilidades.

As crianças pequenas frequentemente são ensinadas a manifestarem as habilidades sociais e emocionais chamadas de civilidade: dizer “por favor”, “obrigado”, pedir licença para entrar em uma situação ou conversa, resolver conflitos interpessoais utilizando o diálogo e a busca de compreensão da situação e do outro, entre outras.

A literatura tem evidenciado que as habilidades sociais são aprendidas nas interações sociais – e que os educadores (pais e professores) devem intencionalmente buscar desenvolvê-las desde a primeira infância e, principalmente, na adolescência.

Em cada período da vida, diferentes demandas interpessoais vão acontecer. Na educação infantil, observa-se o início da comunicação; a nomeação dos objetos; expressar agrado e desagrado; fazer pedido; emprestar o brinquedo; expressar alegria ou tristeza; etc.

No final da educação infantil e início do ensino fundamental, as habilidades de comunicação e outras habilidades socioemocionais vão sendo requeridas de forma mais elaborada.

A criança não só precisa conseguir reconhecer e expressar alegria, tristeza, raiva, dor, como também terá que pedir para entrar na brincadeira, dizer ao amigo o que gostou e o que não gostou… também terá que desenvolver as habilidades acadêmicas de fazer pergunta, expressar opinião, aceitar as ideias dos colegas, trabalhar em grupo, etc.

Na adolescência, os desafios interpessoais de estar em grupo, ter amigos e estabelecer relacionamentos afetivos.

E assim, sucessivamente, nas outras etapas do ciclo de desenvolvimento humano, diferentes situações vão demandar habilidades socioemocionais que poderão ser aprendidas desde a primeira infância e poderão ser aprimoradas, desde que os diferentes educadores estejam atentos e dispostos a se envolver nessa formação.

Desta forma, a família e os demais educadores, nos diferentes espaços escolares e não escolares, vão assumir um importante papel de ensinar essas habilidades socioemocionais a crianças e jovens para que eles consigam conviver na sociedade de forma autônoma, proativa e ética.

Esses agentes educativos podem proporcionar aos estudantes um desenvolvimento socioemocional sadio e que os habilite para lidar com as demandas da vida – diminuindo os casos de depressão e outros problemas psicológicos na adolescência e vida adulta.

Os estudos nessa área têm evidenciado que pais e professores precisam desenvolver um conjunto de habilidades sociais, chamadas de educativas, para que eles sejam formadores dentro dessa perspectiva do desenvolvimento socioemocional de crianças e jovens.

* Andréa Regina Rosin Pinola é pedagoga, psicóloga, mestre em Educação Especial e doutora em Psicologia e pós-doutora em Ciências do Comportamento.

Fonte: Central Press



Os fios da liberdade e o resistir da vida

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos.

Autor: Livia Marques


Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans