Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Chega a “Primavera Brasileira”!

Chega a “Primavera Brasileira”!

20/06/2013 Dirceu Cardoso Gonçalves

O Brasil, de Norte a Sul, amanheceu mais bonito, cheio de alegria e esperanças.

Depois de anos considerado como “cordeiro”, “desinteressado”, “ausente” e outros adjetivos, o povo brasileiro, pela sua juventude, indignada, resolveu protestar e cobrar, começando pela passagem de ônibus e agora incluindo extenso rol de problemas.

No exterior já se fala em “Primavera Brasileira”, embora aqui vivamos o outono-inverno. As autoridades, acomodadas ao longo de tantos anos de indiferença popular, não tiveram outra alternativa senão a de apoiar o direito de reivindicar e falar contra o vandalismo. Mas, além de falar contra, os governantes têm a obrigação oficial de combater os criminosos infiltrados que barbarizam e aproveitam o vácuo ao redor para depredar, saquear e promover o caos.

É preciso acabar com a hipocrisia e enfrentar o crime com rigor, até para que os manifestantes possam levar avante seu movimento. A presença policial é importante, não para combater os reivindicantes, mas para livrá-los dos baderneiros que, na sua saga desordeira, acabam por enfraquecer a reivindicação.

As lideranças são impotentes para conter os provocadores e criminosos, pois atuam desarmadas e eles – os errantes – enfrentam até a força policial. É fundamental que os desvirtuadores sejam identificados, retirados do local e processados conforme o agravo cometido. Isso é uma tarefa da polícia, como braço armado do Estado para a manutenção da ordem. A instituição está preparada para o trabalho e, quando seus integrantes cometem excesso, são punidos pela corregedoria e outros órgãos de controle.

Os governantes, enquanto comandantes da força policial, têm o dever de se colocarem à frente do trabalho, assim como, na condição de titulares do poder, não podem se furtar da tarefa de ouvir, analisar, negociar e implementar medidas que possam solucionar as divergências antes que evoluam para o conflito, e a força tenha de ser usada. Há que se compreender que toda vez em que a polícia tem de intervir é porque falharam as possibilidades de negociação e pacificação, e a ação pode fugir ao controle.

O melhor é evitar o confronto. As manifestações em curso por todo o país demonstram claramente que não vivemos a maravilha cantada pela propaganda oficial. Fica claro que o povo está descontente por uma série de problemas e que não confia nos partidos políticos. Tanto que os rejeita nas passeatas.

Presidente da República, governadores, prefeitos e lideranças que ainda contem com o respeito popular, não podem fugir do dever cívico de ouvir, negociar e tentar resolver a dor do povo. Se não o fizerem, o futuro será incerto. Não podemos esquecer que os grandes cismas mundiais, inclusive as guerras, tiveram a manifestação popular como nascedouro. É preciso vê-las com muito respeito e interesse...

*Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento