Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Somos a geração da exaustão: a tecnologia faz ou não trabalharmos mais?

Somos a geração da exaustão: a tecnologia faz ou não trabalharmos mais?

30/10/2023 Madalena Feliciano

O impacto da conectividade constante na saúde mental e no trabalho.

Somos a geração da exaustão: a tecnologia faz ou não trabalharmos mais?

Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a conectividade é onipresente. A tecnologia trouxe inúmeras facilidades e oportunidades, mas também trouxe consigo desafios significativos para a saúde mental e a qualidade de vida. O crescente uso de telas e a pressão para estar constantemente conectado têm contribuído para o surgimento de uma nova forma de esgotamento: o burnout digital.

A terapeuta, gestora de carreira e CEO, Madalena Feliciano, comenta que a tecnologia, por um lado, prometeu simplificar nossas vidas e aumentar nossa produtividade. No entanto, paradoxalmente, muitos de nós nos encontramos trabalhando mais horas e enfrentando uma sobrecarga constante de informações. A linha entre trabalho e vida pessoal tornou-se cada vez mais tênue, com e-mails, mensagens e notificações invadindo nossa privacidade e tempo de descanso.

O resultado desse estilo de vida superconectado é uma exaustão crônica, tanto física quanto mental. A pressão para responder instantaneamente a mensagens e a expectativa de estar sempre disponível para o trabalho têm levado a altos níveis de estresse, ansiedade e esgotamento. A falta de limites claros e a dificuldade em desligar-se das telas contribuem para a sensação de que nunca podemos escapar das demandas da vida digital.

Quando desconectar é importante?

Desconectar-se tornou-se uma necessidade urgente para preservar a saúde mental e o equilíbrio em nossas vidas. A desconexão não implica abandonar totalmente a tecnologia, mas sim estabelecer limites saudáveis e adotar práticas que promovam um uso consciente e equilibrado das telas.

Uma das estratégias mais eficazes é a introdução de atividades sem telas na rotina diária. Essas atividades, como trabalhos manuais, prática de instrumentos musicais ou jogos de cartas e tabuleiros, exigem atenção focada e proporcionam uma pausa no ritmo acelerado da vida digital. Ao se envolver nessas atividades, podemos acalmar a mente, estimular a criatividade e experimentar um senso de realização que não está ligado ao mundo digital.

“Além disso, é essencial estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal. Definir horários específicos para o trabalho e respeitar esses limites é fundamental para evitar a exaustão. Desligar-se do trabalho fora do horário estabelecido, evitar o uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições e durante atividades diárias, como lavar a louça, são práticas que promovem a atenção plena e a conexão com o momento presente”. Destaca Madalena Feliciano.

Praticar atividades físicas e passar tempo ao ar livre também desempenham um papel crucial na prevenção da exaustão física e mental. O exercício físico não só ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, mas também melhora o humor e aumenta a sensação de bem-estar. Estar em contato com a natureza e receber luz solar proporciona benefícios adicionais, como maior clareza mental e relaxamento.

Além disso, é importante reconhecer que a desconexão não é apenas uma escolha individual, mas também uma responsabilidade das organizações e da sociedade como um todo. Empregadores podem implementar políticas que incentivem o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, promovendo pausas regulares, limitando o envio de e-mails fora do horário de trabalho e encorajando a desconexão durante as férias. A sociedade também pode promover uma cultura que valorize o descanso e o bem-estar, reconhecendo que a produtividade não pode ser medida apenas pelo tempo gasto em frente às telas.

Encontrar o equilíbrio entre a tecnologia e a desconexão é um desafio que enfrentamos diariamente. A chave está em adotar práticas que nos permitam aproveitar os benefícios da tecnologia, ao mesmo tempo, em que protegemos nossa saúde mental e qualidade de vida. “A desconexão não significa abandonar a tecnologia, mas sim utilizá-la de maneira consciente e equilibrada, estabelecendo limites saudáveis. Ao praticar atividades sem telas, estabelecer limites claros, praticar exercícios físicos e passar tempo ao ar livre, podemos evitar a exaustão mental causada pelo trabalho e pela conectividade excessiva”, enfatiza Madalena Feliciano.

A busca pelo equilíbrio entre a tecnologia e a desconexão é um desafio atual que requer atenção e esforço contínuos. Ao implementar essas estratégias em nossa vida diária, podemos encontrar um caminho para uma relação mais saudável com a tecnologia, onde podemos usufruir de seus benefícios sem comprometer nossa saúde mental.

É hora de repensarmos nossa relação com o mundo digital. A desconexão não é um luxo, mas sim uma necessidade para preservar nossa saúde, bem-estar e qualidade de vida. Ao adotar práticas que nos permitam encontrar um equilíbrio saudável, podemos enfrentar os desafios da era digital de forma mais resiliente e encontrar um caminho para uma vida mais equilibrada e satisfatória.

“Portanto, convidamos a todos a refletir sobre suas próprias práticas digitais, estabelecer limites saudáveis e explorar atividades sem telas que possam trazer equilíbrio e bem-estar. Juntos, podemos construir um futuro onde a tecnologia seja uma aliada, e não uma fonte de esgotamento, e onde possamos desfrutar de uma vida plena e saudável, tanto online quanto offline”. Finaliza Madalena Feliciano.

* Madalena Feliciano, terapeuta, gestora de carreira e CEO.

Para mais informações sobre saúde mental clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: RTA Comunicação



O tempo seco e as alergias

Com uma nova onda de calor chegando aliada ao tempo seco, comum nesta época do ano, as alergias respiratórias ganham força.

Autor: Divulgação

O tempo seco e as alergias

Sono ruim aumenta risco de glaucoma em até 20%, diz estudo

Ronco e sonecas durante o dia também aumentam chance de ter um glaucoma.

Autor: Divulgação

Sono ruim aumenta risco de glaucoma em até 20%, diz estudo

O que você precisa saber sobre a doença do beijo

Dr. Ricardo Kores, médico infectologista do HC-UFU responde às principais dúvidas.

Autor: Divulgação

O que você precisa saber sobre a doença do beijo

Nascimento prematuro e autismo: Existe relação?

Neuropediatra e membro do Conselho Científico da ONG Prematuridade.com explica a questão.

Autor: Divulgação

Nascimento prematuro e autismo: Existe relação?

7 fatos que você precisa saber antes de cogitar uma plástica

49,5% dos profissionais processados por erros médicos não tinham certificados em cirurgia plástica.

Autor: Divulgação

7 fatos que você precisa saber antes de cogitar uma plástica

Frutose, álcool e café: qual relação com a gordura no fígado?

Endocrinologista responde a dez dúvidas sobre a esteatose hepática.

Autor: Dra. Marília Bortolotto

Frutose, álcool e café: qual relação com a gordura no fígado?

As causas da má saúde causa pressão sobre o setor

A incapacidade de tornar a saúde da população uma prioridade leva a pressões crescentes sobre o sistema de saúde.

Autor: Mara Machado

As causas da má saúde causa pressão sobre o setor

Longevidade: dicas práticas do dia a dia para prevenir osteoporose

Refeições pobres em proteína levam à redução da massa óssea.

Autor: Divulgação

Longevidade: dicas práticas do dia a dia para prevenir osteoporose

Dengue, covid-19 e o saneamento básico à população

O Brasil vive - mais uma vez - um dos seus maiores desafios na área da saúde pública com o aumento da dengue e da COVID-19.

Autor: Francisco Carlo Oliver

Dengue, covid-19 e o saneamento básico à população

Planos de saúde são obrigados a pagar exames de dengue

Os números da dengue continuam disparando no Brasil.

Autor: Thayan Fernando Ferreira


Prótese de silicone: conheça complicações mais recorrentes

Contratura capsular e rompimento da prótese estão entre elas.

Autor: Divulgação

Prótese de silicone: conheça complicações mais recorrentes

Perda da audição na infância, quais seus efeitos?

Como o diagnóstico rápido da perda auditiva pode ajudar no desenvolvimento infantil.

Autor: Divulgação

Perda da audição na infância, quais seus efeitos?