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Quanto custa ter “qualidade de vida”?

Quanto custa ter “qualidade de vida”?

19/04/2014 Eduardo Ferraz

“Raríssimos são os que conseguem em pouco tempo ganhar bem, trabalhar no que ama e ainda ter conforto.”

Um estudo da consultoria EY feito em todos os países do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China, apontou que os brasileiros almejam, em primeiro lugar, um emprego que ofereça qualidade de vida e como segunda meta mais importante na carreira, ter estabilidade no emprego. O desejo de ser líder, ou comandar outras pessoas, ficou em sétimo lugar na preferência. Ou seja, um número expressivo de brasileiros tem como principal objetivo um trabalho que lhes dê qualidade de vida e segurança.

O problema é que na maioria das vezes esta conta não fecha, pois muita gente quer o bônus do conforto, mas não quer pagar o ônus do esforço. O que é melhor? “Dar o sangue” no início da carreira e colher os frutos mais tarde ou levar uma vida mais simples e com menos estresse desde o começo? Seja qual for a escolha, será preciso se preparar para as consequências. Cito um caso para exemplificar:

Recentemente coordenei a seleção de uma equipe de trainees para uma grande empresa e ao entrevistar os candidatos, jovens entre 20-25 anos, perguntei o que eles mais desejavam ao se inscrever para a vaga. Para minha surpresa, vários responderam “qualidade de vida”, corroborando os dados da pesquisa. Nada mais justo que uma pessoa desejar ter uma vida confortável após ter batalhado muito, mas almejar isso na faixa dos 20 anos é, sinceramente, muito prematuro e provavelmente custará caro no futuro.

A pessoa que acaba de se formar deve ter como prioridade trabalhar duro para depois pensar em se estabilizar. A juventude, a disposição e a necessidade de aprender são as melhores aliadas de quem está começando. Nessa fase da carreira, o profissional que pretende ser bem sucedido, precisa se dispor a trabalhar algumas horas a mais, às vezes de graça, estudar por conta própria, e usufruir ao máximo o conhecimento dos mais experientes, nem que para isso tenha que abrir mão de conforto e bem estar. Agindo dessa forma, estará adquirindo bagagem e plantando para alcançar em 10-15 anos um posicionamento profissional que permita optar por mais qualidade de vida, segurança e estabilidade.

Raríssimos são os que conseguem em pouco tempo ganhar bem, trabalhar no que ama e ainda ter conforto. O preço de uma carreira medíocre na juventude será a estagnação, a insatisfação e a sensação de ter ficado para trás. Por isso, pense bem e plante agora para colher no futuro. A grande verdade é que na vida profissional não existe bônus, sem ônus.

* Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas há 25 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental.



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